terça-feira, 9 de abril de 2019

Festival Coolritiba abre vendas para o último lote de ingressos

Para os dois dias de evento o pacote com preço promocional custa R$ 150,00



Grandes nomes da música brasileira se encontram novamente na Pedreira Paulo Leminski no dia 11 de maio. Jorge Ben Jor, Natiruts, Criolo, Vintage Culture e muitos outros vão embalar uma tarde de muita festa e aquecer o outono curitibano. Mas a principal novidade de 2019 é que o Festival Coolritiba terá dois dias. No dia 10 de maio, Los Hermanos abrem a festa.

A banda voltou aos palcos em março e acaba de lançar a primeira música inédita em 14 anos. “Corre Corre” já está disponível nas plataformas digitais e o segundo lote do Passaporte para curtir os dois dias de festival também está disponível para compra online.

Com realização da Seven Entretenimento, Kappamaki e Live Nation e apresentado por Cartões Elo, o festival vai trazer um line-up imperdível com Silva, Jão, 1 Kilo, Flora Matos, Far From Alaska, Mulamba, Machete Bomb, Tiê e Letrux.

Para comprar: eventim.com.br
Local
Pedreira Paulo Leminski
10 de maio
Abertura dos portões as 16h
11 de maio
Abertura dos portões as 12h
Informações coolritiba.art.br


segunda-feira, 8 de abril de 2019

Lançamento do livro e exposição fotográfica “Observador”

Publicação e mostra nascem de oficinas com crianças e adolescentes do Hospital Pequeno Príncipe e imersões de fotógrafos profissionais no dia a dia da instituição



No dia 25 de abril, às 19h, o Espaço Cultural BRDE - Palacete dos Leões recebe o lançamento do livro Observador, com imagens dos fotógrafos Tetê Silva, Gustavo Minas, Isabella Lanave e Ricardo Perini, e também de pacientes do Hospital Pequeno Príncipe. 

A publicação foi construída a partir da imersão dos fotógrafos no Pequeno Príncipe, instituição beneficiada pelo projeto, a fim de revelar o dia a dia do maior hospital pediátrico do país. Cada fotógrafo permaneceu no local por cerca de uma semana, registrando o movimento cotidiano de pacientes, familiares, voluntários e colaboradores.

Por ocasião do lançamento da publicação também será realizada a exposição Observador, com fotos do livro e outras inéditas. A mostra, que contempla recursos de audiodescrição para cegos e pessoas de baixa visão, permanecerá até 10 de maio no Palacete dos Leões. A entrada é gratuita e com visitação aberta de segunda a sexta, das 12h30 às 18h30.

O projeto Observador, viabilizado pela Lei Rouanet, tem patrocínio de: Politec, BTG Pactual, Dacar Química, Vaccinar, Grupo Veper, Ferragens Negrão, Comtrafo, Landis+Gyr, Candon, Indumak e Elejor.

Serviço
Lançamento do livro e abertura da exposição “Observador”

Data: 25 de abril de 2019
Horário: 19h

Local: Espaço Cultural BRDE - Palacete dos Leões 
Endereço: Av. João Gualberto, 570 - Alto da Glória
Período de visitação: 26 de abril a 10 de maio de 2019 - De segunda a sexta, das 12h30 às 18h30

Entrada franca
Valor do livro: R$ 10,00 no dia do lançamento, R$20,00 após o lançamento.

*A renda adquirida com a venda dos livros será integralmente revertida ao Hospital Pequeno Príncipe.
Local: Espaço Cultural BRDE - Palacete dos Leões
Av. João Gualberto, 570 - Alto da Glória

*a exposição contará com acessibilidade para deficientes físicos e deficientes visuais (10 aparelhos de audioguias).



quinta-feira, 28 de março de 2019

Editora da UFPR recebe inscrições para o II Concurso Literário até 26 de abril

Gênero literário escolhido este ano é o conto; vencedor terá livro publicado e lançado na XVII Feira do Livro, que ocorre em setembro em Curitiba

Contistas de todo o Brasil podem se inscrever até o dia 26 de abril no II Concurso Literário da Editora da UFPR, que tem como objetivo incentivar a criação artística e literária, colocando novos autores em circulação. O edital com as regras do concurso está disponível no site da editora (o link específico é o https://www.editora.ufpr.br/blog/18).

O vencedor terá seu livro publicado pela Editora da UFPR e lançado na XVII Feira do Livro da UFPR e 38ª Semana Literária do Serviço Social do Comércio (Sesc), que serão realizados em setembro em Curitiba.

Os participantes devem ter pelo menos 18 anos de idade, residir em território nacional e apresentar em língua portuguesa contos originais e inéditos em formato livro. 

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas via correspondência para a comissão julgadora do concurso literário da Editora da UFPR (Rua João Negrão, 280, Centro, Curitiba-PR, CEP 80010-200).

Estreia em 2018

Na estreia do concurso literário, em 2018, Thássio Ferreira foi vencedor da primeira edição e teve seu livro de poesias “Itinerários” lançado pela Editora da UFPR.

Mais informações sobre o resultado estão disponíveis no Portal da UFPR (link: http://bit.ly/resultadoIconcursoEditoraUFPR).

terça-feira, 26 de março de 2019

Dinah Ribas Pinheiro lança livro sobre um dos mais importantes grupos de teatro de bonecos do Paraná



No próximo dia 6 de abril, das 10h às 14h, no Pequeno Auditório do MON, acontece o lançamento do livro TEATRO DE BONECOS DADÁ – UMA TRAJETÓRIA NA POLÍTICA E NA ARTE, de Dinah Ribas Pinheiro. O livro, construído  no formato de abecedário e com uma linha do tempo cronológica,  narra todos os assuntos relacionados à história do grupo Dadá,  como a luta política, o exílio e, claro,  seus trabalhos com teatro de boneco. A entrada é franca  e contará com sessão de autógrafos da escritora. O livro será vendido no local.

O Teatro de Bonecos Dadá atuou durante  50 anos ininterruptos (de 1964 a 2014), realizando mais de 100 montagens. Fundado, na década de 60, por  Euclides Coelho de Souza, Adair Chevonika e Mirian Galarda, foi um dos precursores do gênero de Teatro de Bonecos em Curitiba. Caracterizado por forte luta política, o grupo foi exilado no Perú e Chile, nos anos 70,  por conta da Ditadura Militar. Em suas montagens sempre priorizaram autores democratas e libertários. Dentre suas principais peças, destacam-se: Chapeuzinho Vermelho, em uma versão revisitada e não maniqueísta; O Sonho do Pongo, de José Maria Arguedas; A Nuvem Apaixonada, baseada em um conto de Nazin Hikmet; O Burrinho Vermelho, de Jean-Loup Temporal e Dadá Vence o Diabo, de Germán List Arzubide.

Para a escrita do livro, Dinah Ribas Pinheiro se utilizou de folhetos, documentos, recortes de jornais, certidões, convites, programas de espetáculos  e, sobretudo, de horas de conversas e entrevistas com Euclides Coelho de Souza, um dos fundadores do grupo.

 Por meio  de verbetes, pode-se acompanhar a trajetória do grupo em suas peças, seus parceiros, suas lutas pela construção de políticas públicas de cultura, suas criações, que conversavam com  a arte e a educação, bem como todos os embates políticos que viveram. 

A construção do livro começa a se dar em 2015, quando, a pedido de Euclides, Dinah começa uma larga pesquisa sobre o grupo, com o qual teve seu primeiro contato em 1974.

TEATRO DE BONECOS DADÁ – UMA TRAJETÓRIA NA POLÍTICA E NA ARTE revela um panorama inédito do grupo destrinchando suas facetas, criações e proposições em meio século de história relacionada à arte das marionetes. Um documento importante e preciso para, através da história, revelar os tempos atuais.

SOBRE DINAH RIBAS  PINHEIRO

Dinah Ribas Pinheiro é carioca, passou a infância e a adolescência em Urussanga, Santa Catarina, e vive em Curitiba desde 1969. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, na turma de 1972, trabalhou nos jornais Diário do Paraná e Correio de Notícias, nas revistas Panorama e Quem. Foi assessora de Comunicação da Fundação Cultural de Curitiba, da Escola do Teatro Bolshoi e do BRDE -Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. É personagem do livro Jornalismo Cultural - Um Resgate- junto com as jornalistas Adélia Maria Lopes, Marilú Silveira e Rosirene Gemael, autoria de Selma Sueli Teixeira, publicado em 2007. Em 2012 lançou A Viagem de Efigênia Rolim nas Asas do Peixe Voador, sobre a artista popular e contadora de históras Efigênia Rolim.

SERVIÇO
Lançamento do livro TEATRO DE BONECOS DADÁ – UMA TRAJETÓRIA NA POLÍTICA E NA ARTE, de Dinah Ribas Pinheiro

Dia 6 de abril de 2019
das 10h às 14h
Pequeno Auditório do MON

(R. Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico – telefone: 3350-4400)

Entrada Franca, mediante retirada de convite na bilheteria do MON

*Os livros estarão a venda no dia do lançamento

segunda-feira, 25 de março de 2019

Exposição homenageia a crítica de arte Adalice Araújo

Mostra tem curadoria e pesquisa do MAC-PR e será inaugurada no hall da SEEC, no dia 30 de março
Marcelo Elias
A sala de casa lotada de documentos, a seriedade com a qual levava o seu trabalho e a generosidade com os artistas são algumas das lembranças recorrentes de quem conviveu com a crítica de arte, professora, pesquisadora, historiadora e poeta Adalice Araújo (1931-2012), considerada o principal nome na análise da arte paranaense. Em homenagem à sua trajetória, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) e a Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) apresentam a exposição "História sem fim: o pensamento revolucionário de Adalice Araújo", que será inaugurada dia 30 (sábado), às 11 horas, no hall da SEEC.

Com a mostra, que tem curadoria da diretora do MAC-PR, Ana Rocha, e pesquisa do Setor de Pesquisa e Documentação, o museu inicia as celebrações aos seus 50 anos, comemorados em março de 2020. A instituição lança ainda a sua nova logo, outra ação comemorativa rumo ao seu meio século de arte.

A exposição também encerra a programação do Mês das Mulheres promovida pela SEEC ao longo de março, com atrações que reforçaram a importância e o talento de artistas mulheres em diferentes segmentos artísticos.

O evento marcará a abertura da sala homônima à crítica de arte, administrada pelo MAC-PR e pela Coordenação do Sistema Estadual de Museus (COSEM). A Sala Adalice Araújo será dedicada exclusivamente a artistas paranaenses.

A mostra
"História sem fim: o pensamento revolucionário de Adalice Araújo" retrata parte da trajetória da artista e pesquisadora apresentando o seu trabalho crítico jornalístico (iniciado em 1969, no Diário do Paraná, com a coluna Artes Visuais — publicada também em parte dos anos 1970 e 1990 na Gazeta do Povo) por meio de obras de mulheres artistas que estão no acervo do MAC-PR, e sobre as quais Adalice escreveu. São elas: Eliane Prolik, Guita Soifer, Dulce Osinski, Juliane Fuganti, Leila Pugnaloni, Letícia Marquez e Ida Hannemann de Campos (falecida no começo de março).

Cronologia, fotografias de Adalice, sua atuação como diretora do MAC-PR (entre 1987 e 1988), um compilado de suas críticas em jornais (publicadas entre 1968 e 1994) e informações sobre a elaboração de sua obra máxima, o Dicionário das Artes Plásticas do Paraná, também farão parte da mostra.

Os visitantes poderão entender ainda mais o universo de Adalice na Praça de Leitura — um espaço no hall da SEEC terá vários textos impressos para que os espectadores possam fazer as leituras tranquilamente. A curadora Ana Rocha também fez questão de incluir textos de Adalice sobre outros temas, como literatura, patrimônio e arquitetura. "A ideia é mostrar a amplitude de sua atuação como crítica", salienta.

Descentralização da arte

Ana Rocha frisa que Adalice fez um "esforço hercúleo" para descentralizar a produção artística — a crítica valorizou e deu espaço aos artistas que, em alguma medida, se sentiam excluídos por estarem fora do  eixo Rio-São Paulo. Esse papel também é relembrado por Juliane Fuganti. "A gente deve muito a ela como uma incentivadora ao Paraná."

Juliane conheceu Adalice cedo, logo na primeira exposição que realizou, aos 19 anos. Começou a estudar gravura, ganhou prêmios no Salão Paranaense (do qual Adalice era jurada) e foi incentivada por ela a buscar formação na Belas Artes (Juliana havia estudado Economia). "Ela sempre via o que você tinha de bom. Fazia uma crítica construtiva aos artistas", diz Juliane, que também se impressionava com a documentação que a crítica mantinha em seu apartamento. "Era um setor de pesquisa melhor do que muitos lugares, a sala inteira era tomada por arquivos".

 A artista Leila Pugnaloni rememora que, no início dos anos 1980, a expectativa máxima dos artistas no Paraná era ter um texto escrito por Adalice sobre a sua obra. "Ela era a pessoa que fazia as melhores análises. Quando ela ia a uma exposição, eu e os outros artistas ficávamos na expectativa."

Vida e obra

Nascida em Ponta Grossa em uma família de ervateiros, Adalice Araújo iniciou a sua formação artística nos anos 1950, no curso superior de Pintura da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP). Logo na sequência, seguiu para uma especialização na Itália. De volta ao Brasil, criou e presidiu o Círculo de Artes Plásticas do Paraná, com ateliê coletivo no subsolo da Biblioteca Pública do Paraná, onde começaram artistas como Helena Wong e Antonio Arney.

Na década seguinte, estudou outras técnicas, como Gravura, Xilogravura, Desenho e Crítica Teatral. Em 1969, iniciou sua carreira jornalística no Diário do Paraná com a coluna Artes Visuais, também publicada no jornal Gazeta do Povo entre 1974-1976 e 1978-1994. Em 1971, passou a integrar a Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).

Foi professora no departamento de Filosofia, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Dirigiu o MAC-PR entre 1987 e 1988 e desenvolveu projeto de descentralização do 44º Salão Paranaense. Em 2003, recebeu o Prêmio Mário de Andrade da ABCA e, em 2006, publicou o Volume 1 do Dicionário das Artes Plásticas do Paraná (verbetes de A e C) — o segundo, de D a K, foi publicado postumamente. Faleceu em 8 de outubro de 2012, em Curitiba.

 Serviço:

Abertura da exposição “História sem fim: O pensamento revolucionário de Adalice Araújo”

Dia 30 de março (sábado), às 11h.


Período expositivo: até 1º de junho de 2019.

Entrada gratuita.

Hall da Secretaria de Estado da Cultura (SEEC)

Rua Ébano Pereira, 240, centro.

Visitação: de segunda a sexta-feira das 9h às 12h. Sábados, das 9h às 13h.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Oficina de crônica com Luís Henrique Pellanda



Informações da Imprensa 
BBP


O escritor e jornalista curitibano Luís Henrique Pellanda ministra em abril a oficina “A arte da crônica”, abrindo a temporada 2019 de cursos de criação literária da Biblioteca Pública do Paraná. As aulas acontecem nos dias 24, 25 e 26, das 14h às 17h, no segundo andar da BPP. Para ocupar uma das 15 vagas disponíveis, preencha o formulário disponível no site da BPP (clique) e envie uma crônica para análise. O curso é gratuito. Até o final do ano, outras sete oficinas serão ofertadas, nos mais diversos gêneros literários. Mais informações: (41) 3221-4994.  


Nos três dias de curso, Pellanda examina as origens e as prováveis causas da popularização do gênero no Brasil, estudando os principais cronista nacionais — clássicos e contemporâneos. Além do trabalho teórico, os alunos participam de atividades práticas e debatem entre si os resultados. 


Luís Henrique Pellanda nasceu em Curitiba (PR), em 1973. Formado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), trabalhou na Gazeta do Povo e na revista Veja. Como cronista, publicou Nós passaremos em branco (2011), Asa de sereia (2013) e Detetive à deriva (2016). Também lançou os livros de contos O macaco ornamental (2009) e o recente A fada sem cabeça (2018). 


Serviço:

Oficina “A arte da crônica”, com Luís Henrique Pellanda
Dias 24, 25 e 26 de abril, das 14h às 17h, no segundo andar da Biblioteca Pública do Paraná
R. Cândido Lopes, 133, Centro — Curitiba/PR
Gratuita
Mais informações: (41) 3221-4994. 

segunda-feira, 11 de março de 2019

'Guerra, Formigas e Palhaços' do Grupo Estação de Teatro em circulação pelo Paraná

Grupo Estação de Teatro celebra uma década de história com apresentações gratuitas nas cidades de Curitiba, Londrina e Maringá

Foto: Brunno Martins 
Com texto de César Ferrario e direção de Rogério Ferraz, a peça conta a história de dois militares, últimos remanescentes de um batalhão de combate, que se encontram perdidos em uma guerra. Ao tenente e ao soldado cabe agora a tarefa de defenderem o pequeno território ainda não tomado pelas forças inimigas. Os dois sabem que a única forma de saírem vivos da situação é a possível chegada de reforços. Porém, quando todas as saídas parecem se fechar, um fato inusitado acontece: o batalhão de dois homens finalmente se depara, estupefato, diante daquele que pode carregar o último fio de esperança, mesmo que vestido com roupas extravagantes, sapatos grandes e nariz de bola encarnado.

O Grupo Estação de Teatro apresenta o espetáculo adulto "Guerra, Formigas e Palhaços", nas cidades de Curitiba, Maringá e Londrina. A peça foi contemplada no edital de circulação da Petrobras Distribuidora, projeto que visa difundir as artes cênicas pelo país; e viabilizada através da Lei Rouanet e do Governo Federal. Além da apresentação do espetáculo, o grupo realizará o workshop “Por Trás da Cena”, bem como intercâmbios e bate papo ao final das apresentações. 

Ano em que o grupo completa uma década, a circulação pelo Paraná será uma celebração por essa história. “Será um momento muito especial para o grupo, poder chegar pela primeira vez nessas três importantes cidades com o nosso primeiro espetáculo adulto, será a melhor forma de começar nosso ano de comemoração pelos 10 anos de resistência”, conta o diretor e ator Rogério Ferraz. 

SOBRE O GRUPO

O Grupo Estação de Teatro surgiu em 2009, na cidade de Natal/RN, formado pelos atores Rogério Ferraz, Nara Kelly, Caio Padilha e Manu Azevedo. Comprometidos com a qualidade artística e o respeito ao público, iniciaram uma pesquisa em contação de histórias, que resultou em dois espetáculos infantis, intitulados "Em Cada Canto Um Conto" e "Estação dos Contos". Em 2013, o grupo monta o espetáculo "Guerra, Formigas e Palhaços", dessa vez voltado para o público adulto. Estão também no repertório o infantil "Um Sonho de Rabeca no Reino da Bicharada" e o espetáculo para rua "Quintal de Luís”. E atualmente está em processo de montagem do novo espetáculo intitulado “O Pugilista”. 

SOBRE O WORKSHOP “POR TRÁS DA CENA”

A oficina será destinada a técnicos, atores, estudantes de teatro, cenografia e arquitetura. Os alunos vão vivenciar uma demonstração de um dia real de montagem em que poderão refletir sobre diferentes aspectos da cenotécnica aplicada ao espetáculo como: cronograma de montagem, engenharia cenográfica, adereços de cena, maquinaria, segurança do trabalho e iluminação cênica. As inscrições serão realizadas pelo email grupoestacaodeteatro@gmail.com,  mediante envio de um breve currículo, o aluno receberá a confirmação de participação por email. 

SERVIÇOS:

 CURITIBA - PR

Guairinha - Auditório Salvador de Ferrante

Rua XV de Novembro, 971, Centro

16/03 (sábado) - 20h 

17/03 (domingo) - 19h 

ENTRADA GRATUITA 

Info: (41) 3315-0808 



MARINGÁ - PR 

Teatro Calil Haddad

Av. Dr. Luiz Teixeira Mendes, 2500 - Zona 05

20/03 (quarta) - 20:30 
21/03 (quinta) - 20:30

ENTRADA GRATUITA 

Info: (44) 3218-6100





LONDRINA - PR 

Produção local - Adalberto Severiano 

Teatro Mãe de Deus

Av. Rio de Janeiro, 670, Centro 

23/03 (sábado) - 20h 

24/03 (domingo) - 19h 

ENTRADA GRATUITA 

Info: (43) 3878-6800



FICHA TÉCNICA

 Direção: Rogério Ferraz

Elenco: Caio Padilha, Davidson Lacerda, Ênio Cavalcante e Rogério Ferraz

Dramaturgia: César Ferrario

Produção: Arlindo Bezerra e Tatiane Fernandes

Operação de luz: Manu Azevedo

Operação de som: Sandro Paixão 

Trilha Sonora: Caio Padilha e Willames Costa 

Figurino e adereços: Irapuan Júnior

Cenário: Rogério Ferraz e Irapuan Júnior

Assistente de direção e preparadora corporal: Carla Martins

Iluminação: Ronaldo Costa

Designer: Rodrigo Palmares

Mídias sociais: João Paulo Isnard 

Produção local Curitiba: Greice Barros 

Assessoria de imprensa Curitiba: Fernando Proença 

Intérprete de libras Curitiba: Jonatas Medeiros 

Mídias sociais Curitiba: Luísa Bonin – Platea Comunicação e Arte 

Produção local Maringá: Rachel Coelho 

Assessoria de imprensa Maringá: 2 Coelhos Comunicação 

Mídias sociais Maringá: Felipe Halison

Intérprete de libras Maringá: Franciele Lopes  

Produção local: Londrina: Adalberto Severiano

Assessoria de imprensa e mídias Londrina: Claudia Silva 

Intérprete de libras Londrina: Lucas Neri 

Fotos: Brunno Martins 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Porco no Rolete – De Toledo à Marquês de Sapucaí




Autor: HMS

Foi em maio de 1974 que Celeste Vivian anunciou ao grupo de amigos, frequentadores do Clube Caça e Pesca em Toledo, a criação de uma “técnica” para assar um porco inteiro recheado.
Para provar, o saudoso agricultor desafiou os colegas a prepararem uma receita melhor que a sua,
assando um porco em um espeto de madeira girado manualmente sobre um braseiro
por mais de 20 horas. Desafio aceito, quatro equipes foram formadas para disputar o “concurso” gastronômico.
E não deu outra: com seu porco recheado temperado com ingredientes “secretos”,
o próprio criador da competição faturou o prêmio. O que ninguém esperava é que a brincadeira
acabaria produzindo uma receita que se tornaria célebre em todo o Paraná. Um prato, enfim,
que acabou por se transformar na grande referência gastronômica de Toledo.
Em 1976, o excêntrico “Torneio do Porco” chamou a atenção da mídia. Uma equipe de reportagem de
Maringá foi a Toledo para gravar uma matéria especial para o “Fantástico”.
Segundo Waldemiro Merlo, mais um organizador pioneiro do concurso, a entrevista não durou
mais do que um minuto, tempo suficiente para que a repórter tentasse arrancar do
“Doutor em Porco” (autodenominação de Celeste Vivian) os segredos da receita campeã.
“O senhor poderia ao menos nos contar um ingrediente usado para temperar o porco?”,
insistiu a jornalista. “Claro”, respondeu Celeste (que era conhecido pela veia humorística): “o sal”.
Depois disso, o porco correu o mundo. Foi preparado em vários lugares do Brasil, do Paraguai a
Memphis, nos Estados Unidos, representando o país no World Championship Barbecue,
que reúne anualmente mais de cem mil pessoas para provar pratos elaborados com carne suína.
Mas foi em 1995 que o Porco no Rolete chegou à apoteose, ou melhor, à Praça da Apoteose.
Convidada pela escola de samba Grêmio Recreativo Unidos da Ponte, uma comitiva de assadores
saiu de Toledo para levar o prato típico à Marquês de Sapucaí.
Intitulado “Paraná – Esse Estado leva a sério o meu Brasil”, o enredo da escola cantava
o barreado, o chimarrão, as Cataratas do Iguaçu, a Rua das Flores e o Porco no Rolete.
Das dezoito agremiações que participaram, a Unidos da Ponte ficou na décima quarta colocação.
Talvez o resultado não deva ter agradado o carnavalesco Washington Luiz, mas com o
Porco no Rolete no refrão, a Unidos da Ponte permaneceu na divisão de elite do carnaval carioca.
Fonte da minha inspiração (me leva) A suave brisa me embala A natureza, a riqueza dos teus grãos (Paraná) É jóia rara Voa gralha azul! Semeia o pinhão Os imigrantes fecundaram esse chão Rainha das flores, musa dos amores Curitiba, eu te quero muito mais!... (bis) Tem fandango no samba Barreado e chimarrão (bis) Tem porco no rolete, "é do cacete" É muito bom Eu vou sambar, a muamba vai passar Mas esse estado leva a sério o meu Brasil (Brasil, Brasil) Lindas casas de madeira De um povo hospitaleiro e tão gentil Cataratas do Iguaçu Beleza que fascina os corações Rua das Flores, o teatro transparente Delírio de grandes emoções Gira carrapeta Muita água vai rolar (bis) A Boca Maldita falou Força vem do Paraná
Em 45 edições, a Festa Nacional do Porco no Rolete segue firme no Clube Caça e Pesca e
atrai milhares de turistas que se deliciam com nada menos do que 350 porcos caprichadamente
assados no braseiro.

Em tempo Parece que até hoje o ponto alto do festerê, que acontece em setembro, continua sendo o concurso do Melhor Recheio exatamente como nos tempos do Seu Celeste.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Marcio Renato dos Santos lança A cor do presente, o seu oitavo livro de contos



No dia 9 de março, sábado após o Carnaval, Marcio Renato dos Santos autografa "A cor do presente", o seu oitavo livro de contos, no Café Tiramisù, em Curitiba. Publicada pela editora Tulipas Negras, a obra reúne 11 narrativas em 120 páginas e custa R$ 30. O evento tem início às 14h30 e segue até as 19 horas. A entrada é gratuita.

Os contos de "A cor do presente" tratam do nonsense e do irreversível da realidade, e também da melancolia e da solidão. Para materializar as questões, o escritor vale-se de enredos com personagens variados, entre eles um cantor, uma detetive, um falsificador de obras de arte, uma historiadora, jogadores de futebol da segunda divisão e criminosos. E, apesar dos enredos, o que ainda chama atenção é a linguagem exaustivamente burilada e em sintonia com a oralidade e vozes literárias contemporâneas e clássicas.

A cor do presente confirma que Marcio Renato dos Santos – desde Minda-au, o seu primeiro livro, publicado em 2010 – segue recriando sonhos, fragmentos do real e narrativas de outros escritores, poetas, cineastas e artistas visuais — o desenho da capa e o da página 2 são de autoria de Simon Taylor.

Serviço:
Lançamento de A cor do presente, livro de contos de Marcio Renato dos Santos.


Dia 9 de março, sábado, no Café Tiramisù, na Rua XV de Novembro 1.330, anexo ao Museu Guido Viaro, no centro de Curitiba.

Das 14h30 às 19 horas.

Publicado pela Tulipas Negras, A cor do presente tem 120 páginas, com 11 contos e custa R$ 30.

Entrada gratuita.    

Fedra em: O Fantástico Mundo de Hipólito em cartaz no Teatro Experimental da UFPR


Foto: Amanda Vicentini 
A nova montagem da Setra Companhia,  “Fedra em: O Fantástico Mundo de Hipólito”, estreia dia 15 de março no TEUNI - Teatro Experimental da Universidade Federal do Paraná. A montagem também integra a Mostra 2019 do Festival de Teatro de Curitiba, nos dias 27 e 28 de março, com entrada franca, em sessões duplas, na Casa Hoffmann. 

Com direção de Eduardo Ramos e Michelle Moura e dramaturgia de Gustavo Marcasse,  o trabalho se monta a partir do texto “Amor de Phaedra” da dramaturga britânica Sarah Kane;  e tem, em seu elenco, artistas da dança, performance e teatro a fim de provocar uma fricção de linguagens a partir do mito grego originado por Eurípedes.
A hibridez das linguagens também é uma forma de resposta à metamorfose de todos os dramaturgos que abordaram o mito de Fedra. No texto de Sarah Kane podemos encontrar a espacialidade que Racine propõe no classicismo francês, a violência explícita do movimento teatral londrino da década de 90, gerando mais densidade trágica que os próprios mitos gregos. Sarah expõe em suas obras as vísceras humanas, o comportamento torto e falho da humanidade que, normalmente, é evitado em cena. Em 2019 pode-se  perceber que a banalização da tragédia é ainda mais escancarada. O sensacionalismo da violência é algo pertencente e absolutamente normal no nosso dia a dia.
O espetáculo apresenta a família burguesa real do mito grego de Eurípedes. A Setra Companhia, na construção da cena, sentiu a necessidade de anteceder, trazendo personagens como Ariadne e ampliando a participação do herói Teseu, quase inexistente em todos os textos abordados, para expandir e desdobrar a falência da figura masculina heróica, introjetada na cultura da sociedade ocidental.
A degeneração social está presente na família. A rejeição do amor de Fedra por Hipólito é apenas mais um elemento da indiferença e desumanização que vemos todos os dias no nosso cotidiano.
Para encontrar tal grau de intensidade, a Setra Companhia reuniu para o elenco os artistas Maikon K., para a figura de Hipólito e a bailarina Cintia Napoli, para evocar tantas e tantas Fedras já soterradas. Os bailarinos Airton Rodrigues e Malki Pinsag trazem o mito anterior, como Teseu e Ariadne. E Rubia Romani se encarrega da personagem Strofe, filha fictícia de Fedra, inventada por Sarah Kane. 


EQUIPE DE CRIAÇÃO

Elenco Airton Rodrigues | Cintia Napoli | Rubia Romani | Malki Pinsag | Maikon K
Direção Eduardo Ramos 
Co-direção Michelle Moura
Dramaturgia, ilustração e projeções  Gustavo Marcasse 
Assistência de direção Leonardo Moita
Direção musical Edith Camargo 
Composição musical Paul Wegmann
Figurino Eduardo Giacomini 
Iluminação Lucas Amado 
Cenografia Guenia Lemos  
Maquiagem Marcelino de Miranda 
Fotografia Amanda Vicentini 
Operação de luz Augusto Ribeiro | Operação de som Cindy Napoli 
Assessoria de Imprensa e Comunicação Fernando de Proença 
Direção de produção Diego Marchioro | Produção executiva Cindy Napoli
Coordenação de produção Rumo Empreendimentos Culturais 
Realização Cooperativa dos Profissionais de Arte e Cultura do Paraná, AP da 13, Rumo Empreendimentos Culturais e Setra Companhia

Incentivadores Cedip e Uninter, Lei Municipal de Incentivo à  Cultura de Curitiba

*Projeto realizado com do apoio do Programa de Apoio e Incentivo a Cultura – Fundação Cultural de Curitiba, e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

SERVIÇO 
FEDRA EM: O FANTÁSTICO MUNDO DE HIPÓLITO

TEUNI – Teatro Experimental da Universidade federal do Paraná
(Rua XV de Novembro, 1299 - Centro, Curitiba – PR)
Telefone: (41) 3360-5066/ 99863596

Temporada:
15 de marco a 24 de março e 09 a 14 de abril
terça a sábado às 20h e domingo às 19h

Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)