segunda-feira, 18 de março de 2019
Oficina de crônica com Luís Henrique Pellanda
Informações da Imprensa BBP
O escritor e jornalista curitibano Luís Henrique Pellanda ministra em abril a oficina “A arte da crônica”, abrindo a temporada 2019 de cursos de criação literária da Biblioteca Pública do Paraná. As aulas acontecem nos dias 24, 25 e 26, das 14h às 17h, no segundo andar da BPP. Para ocupar uma das 15 vagas disponíveis, preencha o formulário disponível no site da BPP (clique) e envie uma crônica para análise. O curso é gratuito. Até o final do ano, outras sete oficinas serão ofertadas, nos mais diversos gêneros literários. Mais informações: (41) 3221-4994.
Nos três dias de curso, Pellanda examina as origens e as prováveis causas da popularização do gênero no Brasil, estudando os principais cronista nacionais — clássicos e contemporâneos. Além do trabalho teórico, os alunos participam de atividades práticas e debatem entre si os resultados.
Luís Henrique Pellanda nasceu em Curitiba (PR), em 1973. Formado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), trabalhou na Gazeta do Povo e na revista Veja. Como cronista, publicou Nós passaremos em branco (2011), Asa de sereia (2013) e Detetive à deriva (2016). Também lançou os livros de contos O macaco ornamental (2009) e o recente A fada sem cabeça (2018).
Serviço:
Oficina “A arte da crônica”, com Luís Henrique Pellanda
Dias 24, 25 e 26 de abril, das 14h às 17h, no segundo andar da Biblioteca Pública do Paraná
R. Cândido Lopes, 133, Centro — Curitiba/PR
Gratuita
Mais informações: (41) 3221-4994.
segunda-feira, 11 de março de 2019
'Guerra, Formigas e Palhaços' do Grupo Estação de Teatro em circulação pelo Paraná
Grupo Estação de Teatro celebra uma década de história com apresentações gratuitas nas cidades de Curitiba, Londrina e Maringá
Com texto de César Ferrario e direção de Rogério Ferraz, a peça conta a história de dois militares, últimos remanescentes de um batalhão de combate, que se encontram perdidos em uma guerra. Ao tenente e ao soldado cabe agora a tarefa de defenderem o pequeno território ainda não tomado pelas forças inimigas. Os dois sabem que a única forma de saírem vivos da situação é a possível chegada de reforços. Porém, quando todas as saídas parecem se fechar, um fato inusitado acontece: o batalhão de dois homens finalmente se depara, estupefato, diante daquele que pode carregar o último fio de esperança, mesmo que vestido com roupas extravagantes, sapatos grandes e nariz de bola encarnado.
O Grupo Estação de Teatro apresenta o espetáculo adulto "Guerra, Formigas e Palhaços", nas cidades de Curitiba, Maringá e Londrina. A peça foi contemplada no edital de circulação da Petrobras Distribuidora, projeto que visa difundir as artes cênicas pelo país; e viabilizada através da Lei Rouanet e do Governo Federal. Além da apresentação do espetáculo, o grupo realizará o workshop “Por Trás da Cena”, bem como intercâmbios e bate papo ao final das apresentações.
Ano em que o grupo completa uma década, a circulação pelo Paraná será uma celebração por essa história. “Será um momento muito especial para o grupo, poder chegar pela primeira vez nessas três importantes cidades com o nosso primeiro espetáculo adulto, será a melhor forma de começar nosso ano de comemoração pelos 10 anos de resistência”, conta o diretor e ator Rogério Ferraz.
SOBRE O GRUPO
O Grupo Estação de Teatro surgiu em 2009, na cidade de Natal/RN, formado pelos atores Rogério Ferraz, Nara Kelly, Caio Padilha e Manu Azevedo. Comprometidos com a qualidade artística e o respeito ao público, iniciaram uma pesquisa em contação de histórias, que resultou em dois espetáculos infantis, intitulados "Em Cada Canto Um Conto" e "Estação dos Contos". Em 2013, o grupo monta o espetáculo "Guerra, Formigas e Palhaços", dessa vez voltado para o público adulto. Estão também no repertório o infantil "Um Sonho de Rabeca no Reino da Bicharada" e o espetáculo para rua "Quintal de Luís”. E atualmente está em processo de montagem do novo espetáculo intitulado “O Pugilista”.
SOBRE O WORKSHOP “POR TRÁS DA CENA”
A oficina será destinada a técnicos, atores, estudantes de teatro, cenografia e arquitetura. Os alunos vão vivenciar uma demonstração de um dia real de montagem em que poderão refletir sobre diferentes aspectos da cenotécnica aplicada ao espetáculo como: cronograma de montagem, engenharia cenográfica, adereços de cena, maquinaria, segurança do trabalho e iluminação cênica. As inscrições serão realizadas pelo email grupoestacaodeteatro@gmail.com, mediante envio de um breve currículo, o aluno receberá a confirmação de participação por email.
SERVIÇOS:
CURITIBA - PR
Guairinha - Auditório Salvador de Ferrante
Rua XV de Novembro, 971, Centro
16/03 (sábado) - 20h
17/03 (domingo) - 19h
ENTRADA GRATUITA
Info: (41) 3315-0808
MARINGÁ - PR
Teatro Calil Haddad
Av. Dr. Luiz Teixeira Mendes, 2500 - Zona 05
20/03 (quarta) - 20:30
21/03 (quinta) - 20:30
ENTRADA GRATUITA
Info: (44) 3218-6100
LONDRINA - PR
Produção local - Adalberto Severiano
Teatro Mãe de Deus
Av. Rio de Janeiro, 670, Centro
23/03 (sábado) - 20h
24/03 (domingo) - 19h
ENTRADA GRATUITA
Info: (43) 3878-6800
FICHA TÉCNICA
Direção: Rogério Ferraz
Elenco: Caio Padilha, Davidson Lacerda, Ênio Cavalcante e Rogério Ferraz
Dramaturgia: César Ferrario
Produção: Arlindo Bezerra e Tatiane Fernandes
Operação de luz: Manu Azevedo
Operação de som: Sandro Paixão
Trilha Sonora: Caio Padilha e Willames Costa
Figurino e adereços: Irapuan Júnior
Cenário: Rogério Ferraz e Irapuan Júnior
Assistente de direção e preparadora corporal: Carla Martins
Iluminação: Ronaldo Costa
Designer: Rodrigo Palmares
Mídias sociais: João Paulo Isnard
Produção local Curitiba: Greice Barros
Assessoria de imprensa Curitiba: Fernando Proença
Intérprete de libras Curitiba: Jonatas Medeiros
Mídias sociais Curitiba: Luísa Bonin – Platea Comunicação e Arte
Produção local Maringá: Rachel Coelho
Assessoria de imprensa Maringá: 2 Coelhos Comunicação
Mídias sociais Maringá: Felipe Halison
Intérprete de libras Maringá: Franciele Lopes
Produção local: Londrina: Adalberto Severiano
Assessoria de imprensa e mídias Londrina: Claudia Silva
Intérprete de libras Londrina: Lucas Neri
Fotos: Brunno Martins
Foto: Brunno Martins |
O Grupo Estação de Teatro apresenta o espetáculo adulto "Guerra, Formigas e Palhaços", nas cidades de Curitiba, Maringá e Londrina. A peça foi contemplada no edital de circulação da Petrobras Distribuidora, projeto que visa difundir as artes cênicas pelo país; e viabilizada através da Lei Rouanet e do Governo Federal. Além da apresentação do espetáculo, o grupo realizará o workshop “Por Trás da Cena”, bem como intercâmbios e bate papo ao final das apresentações.
Ano em que o grupo completa uma década, a circulação pelo Paraná será uma celebração por essa história. “Será um momento muito especial para o grupo, poder chegar pela primeira vez nessas três importantes cidades com o nosso primeiro espetáculo adulto, será a melhor forma de começar nosso ano de comemoração pelos 10 anos de resistência”, conta o diretor e ator Rogério Ferraz.
SOBRE O GRUPO
O Grupo Estação de Teatro surgiu em 2009, na cidade de Natal/RN, formado pelos atores Rogério Ferraz, Nara Kelly, Caio Padilha e Manu Azevedo. Comprometidos com a qualidade artística e o respeito ao público, iniciaram uma pesquisa em contação de histórias, que resultou em dois espetáculos infantis, intitulados "Em Cada Canto Um Conto" e "Estação dos Contos". Em 2013, o grupo monta o espetáculo "Guerra, Formigas e Palhaços", dessa vez voltado para o público adulto. Estão também no repertório o infantil "Um Sonho de Rabeca no Reino da Bicharada" e o espetáculo para rua "Quintal de Luís”. E atualmente está em processo de montagem do novo espetáculo intitulado “O Pugilista”.
SOBRE O WORKSHOP “POR TRÁS DA CENA”
A oficina será destinada a técnicos, atores, estudantes de teatro, cenografia e arquitetura. Os alunos vão vivenciar uma demonstração de um dia real de montagem em que poderão refletir sobre diferentes aspectos da cenotécnica aplicada ao espetáculo como: cronograma de montagem, engenharia cenográfica, adereços de cena, maquinaria, segurança do trabalho e iluminação cênica. As inscrições serão realizadas pelo email grupoestacaodeteatro@gmail.com, mediante envio de um breve currículo, o aluno receberá a confirmação de participação por email.
SERVIÇOS:
CURITIBA - PR
Guairinha - Auditório Salvador de Ferrante
Rua XV de Novembro, 971, Centro
16/03 (sábado) - 20h
17/03 (domingo) - 19h
ENTRADA GRATUITA
Info: (41) 3315-0808
MARINGÁ - PR
Teatro Calil Haddad
Av. Dr. Luiz Teixeira Mendes, 2500 - Zona 05
20/03 (quarta) - 20:30
21/03 (quinta) - 20:30
ENTRADA GRATUITA
Info: (44) 3218-6100
LONDRINA - PR
Produção local - Adalberto Severiano
Teatro Mãe de Deus
Av. Rio de Janeiro, 670, Centro
23/03 (sábado) - 20h
24/03 (domingo) - 19h
ENTRADA GRATUITA
Info: (43) 3878-6800
FICHA TÉCNICA
Direção: Rogério Ferraz
Elenco: Caio Padilha, Davidson Lacerda, Ênio Cavalcante e Rogério Ferraz
Dramaturgia: César Ferrario
Produção: Arlindo Bezerra e Tatiane Fernandes
Operação de luz: Manu Azevedo
Operação de som: Sandro Paixão
Trilha Sonora: Caio Padilha e Willames Costa
Figurino e adereços: Irapuan Júnior
Cenário: Rogério Ferraz e Irapuan Júnior
Assistente de direção e preparadora corporal: Carla Martins
Iluminação: Ronaldo Costa
Designer: Rodrigo Palmares
Mídias sociais: João Paulo Isnard
Produção local Curitiba: Greice Barros
Assessoria de imprensa Curitiba: Fernando Proença
Intérprete de libras Curitiba: Jonatas Medeiros
Mídias sociais Curitiba: Luísa Bonin – Platea Comunicação e Arte
Produção local Maringá: Rachel Coelho
Assessoria de imprensa Maringá: 2 Coelhos Comunicação
Mídias sociais Maringá: Felipe Halison
Intérprete de libras Maringá: Franciele Lopes
Produção local: Londrina: Adalberto Severiano
Assessoria de imprensa e mídias Londrina: Claudia Silva
Intérprete de libras Londrina: Lucas Neri
Fotos: Brunno Martins
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
Porco no Rolete – De Toledo à Marquês de Sapucaí
Autor: HMS
Foi em maio de 1974 que Celeste Vivian anunciou ao grupo de amigos, frequentadores do Clube Caça e Pesca em Toledo, a criação de uma “técnica” para assar um porco inteiro recheado.
Para provar, o saudoso agricultor desafiou os colegas a prepararem uma receita melhor que a sua,
assando um porco em um espeto de madeira girado manualmente sobre um braseiro
por mais de 20 horas. Desafio aceito, quatro equipes foram formadas para disputar o “concurso” gastronômico.
E não deu outra: com seu porco recheado temperado com ingredientes “secretos”,
o próprio criador da competição faturou o prêmio. O que ninguém esperava é que a brincadeira
acabaria produzindo uma receita que se tornaria célebre em todo o Paraná. Um prato, enfim,
que acabou por se transformar na grande referência gastronômica de Toledo.
assando um porco em um espeto de madeira girado manualmente sobre um braseiro
por mais de 20 horas. Desafio aceito, quatro equipes foram formadas para disputar o “concurso” gastronômico.
E não deu outra: com seu porco recheado temperado com ingredientes “secretos”,
o próprio criador da competição faturou o prêmio. O que ninguém esperava é que a brincadeira
acabaria produzindo uma receita que se tornaria célebre em todo o Paraná. Um prato, enfim,
que acabou por se transformar na grande referência gastronômica de Toledo.
Em 1976, o excêntrico “Torneio do Porco” chamou a atenção da mídia. Uma equipe de reportagem de
Maringá foi a Toledo para gravar uma matéria especial para o “Fantástico”.
Segundo Waldemiro Merlo, mais um organizador pioneiro do concurso, a entrevista não durou
mais do que um minuto, tempo suficiente para que a repórter tentasse arrancar do
“Doutor em Porco” (autodenominação de Celeste Vivian) os segredos da receita campeã.
“O senhor poderia ao menos nos contar um ingrediente usado para temperar o porco?”,
insistiu a jornalista. “Claro”, respondeu Celeste (que era conhecido pela veia humorística): “o sal”.
Maringá foi a Toledo para gravar uma matéria especial para o “Fantástico”.
Segundo Waldemiro Merlo, mais um organizador pioneiro do concurso, a entrevista não durou
mais do que um minuto, tempo suficiente para que a repórter tentasse arrancar do
“Doutor em Porco” (autodenominação de Celeste Vivian) os segredos da receita campeã.
“O senhor poderia ao menos nos contar um ingrediente usado para temperar o porco?”,
insistiu a jornalista. “Claro”, respondeu Celeste (que era conhecido pela veia humorística): “o sal”.
Depois disso, o porco correu o mundo. Foi preparado em vários lugares do Brasil, do Paraguai a
Memphis, nos Estados Unidos, representando o país no World Championship Barbecue,
que reúne anualmente mais de cem mil pessoas para provar pratos elaborados com carne suína.
Memphis, nos Estados Unidos, representando o país no World Championship Barbecue,
que reúne anualmente mais de cem mil pessoas para provar pratos elaborados com carne suína.
Mas foi em 1995 que o Porco no Rolete chegou à apoteose, ou melhor, à Praça da Apoteose.
Convidada pela escola de samba Grêmio Recreativo Unidos da Ponte, uma comitiva de assadores
saiu de Toledo para levar o prato típico à Marquês de Sapucaí.
Intitulado “Paraná – Esse Estado leva a sério o meu Brasil”, o enredo da escola cantava
o barreado, o chimarrão, as Cataratas do Iguaçu, a Rua das Flores e o Porco no Rolete.
Das dezoito agremiações que participaram, a Unidos da Ponte ficou na décima quarta colocação.
Talvez o resultado não deva ter agradado o carnavalesco Washington Luiz, mas com o
Porco no Rolete no refrão, a Unidos da Ponte permaneceu na divisão de elite do carnaval carioca.
Convidada pela escola de samba Grêmio Recreativo Unidos da Ponte, uma comitiva de assadores
saiu de Toledo para levar o prato típico à Marquês de Sapucaí.
Intitulado “Paraná – Esse Estado leva a sério o meu Brasil”, o enredo da escola cantava
o barreado, o chimarrão, as Cataratas do Iguaçu, a Rua das Flores e o Porco no Rolete.
Das dezoito agremiações que participaram, a Unidos da Ponte ficou na décima quarta colocação.
Talvez o resultado não deva ter agradado o carnavalesco Washington Luiz, mas com o
Porco no Rolete no refrão, a Unidos da Ponte permaneceu na divisão de elite do carnaval carioca.
Fonte da minha inspiração (me leva)
A suave brisa me embala
A natureza, a riqueza dos teus grãos (Paraná)
É jóia rara
Voa gralha azul!
Semeia o pinhão
Os imigrantes fecundaram esse chão
Rainha das flores, musa dos amores
Curitiba, eu te quero muito mais!... (bis)
Tem fandango no samba
Barreado e chimarrão (bis)
Tem porco no rolete, "é do cacete"
É muito bom
Eu vou sambar, a muamba vai passar
Mas esse estado leva a sério o meu Brasil (Brasil, Brasil)
Lindas casas de madeira
De um povo hospitaleiro e tão gentil
Cataratas do Iguaçu
Beleza que fascina os corações
Rua das Flores, o teatro transparente
Delírio de grandes emoções
Gira carrapeta
Muita água vai rolar (bis)
A Boca Maldita falou
Força vem do Paraná
Em 45 edições, a Festa Nacional do Porco no Rolete segue firme no Clube Caça e Pesca e
atrai milhares de turistas que se deliciam com nada menos do que 350 porcos caprichadamente
assados no braseiro.
atrai milhares de turistas que se deliciam com nada menos do que 350 porcos caprichadamente
assados no braseiro.
Em tempo
Parece que até hoje o ponto alto do festerê, que acontece em setembro, continua sendo o concurso do Melhor Recheio exatamente como nos tempos do Seu Celeste.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
Marcio Renato dos Santos lança A cor do presente, o seu oitavo livro de contos
No dia 9 de março, sábado após o Carnaval, Marcio Renato dos Santos autografa "A cor do presente", o seu oitavo livro de contos, no Café Tiramisù, em Curitiba. Publicada pela editora Tulipas Negras, a obra reúne 11 narrativas em 120 páginas e custa R$ 30. O evento tem início às 14h30 e segue até as 19 horas. A entrada é gratuita.
Os contos de "A cor do presente" tratam do nonsense e do irreversível da realidade, e também da melancolia e da solidão. Para materializar as questões, o escritor vale-se de enredos com personagens variados, entre eles um cantor, uma detetive, um falsificador de obras de arte, uma historiadora, jogadores de futebol da segunda divisão e criminosos. E, apesar dos enredos, o que ainda chama atenção é a linguagem exaustivamente burilada e em sintonia com a oralidade e vozes literárias contemporâneas e clássicas.
A cor do presente confirma que Marcio Renato dos Santos – desde Minda-au, o seu primeiro livro, publicado em 2010 – segue recriando sonhos, fragmentos do real e narrativas de outros escritores, poetas, cineastas e artistas visuais — o desenho da capa e o da página 2 são de autoria de Simon Taylor.
Serviço:
Lançamento de A cor do presente, livro de contos de Marcio Renato dos Santos.
Dia 9 de março, sábado, no Café Tiramisù, na Rua XV de Novembro 1.330, anexo ao Museu Guido Viaro, no centro de Curitiba.
Das 14h30 às 19 horas.
Publicado pela Tulipas Negras, A cor do presente tem 120 páginas, com 11 contos e custa R$ 30.
Entrada gratuita.
Fedra em: O Fantástico Mundo de Hipólito em cartaz no Teatro Experimental da UFPR
Foto: Amanda Vicentini |
Com direção de Eduardo Ramos e Michelle Moura e dramaturgia de Gustavo Marcasse, o trabalho se monta a partir do texto “Amor de Phaedra” da dramaturga britânica Sarah Kane; e tem, em seu elenco, artistas da dança, performance e teatro a fim de provocar uma fricção de linguagens a partir do mito grego originado por Eurípedes.
A hibridez das linguagens também é uma forma de resposta à metamorfose de todos os dramaturgos que abordaram o mito de Fedra. No texto de Sarah Kane podemos encontrar a espacialidade que Racine propõe no classicismo francês, a violência explícita do movimento teatral londrino da década de 90, gerando mais densidade trágica que os próprios mitos gregos. Sarah expõe em suas obras as vísceras humanas, o comportamento torto e falho da humanidade que, normalmente, é evitado em cena. Em 2019 pode-se perceber que a banalização da tragédia é ainda mais escancarada. O sensacionalismo da violência é algo pertencente e absolutamente normal no nosso dia a dia.
O espetáculo apresenta a família burguesa real do mito grego de Eurípedes. A Setra Companhia, na construção da cena, sentiu a necessidade de anteceder, trazendo personagens como Ariadne e ampliando a participação do herói Teseu, quase inexistente em todos os textos abordados, para expandir e desdobrar a falência da figura masculina heróica, introjetada na cultura da sociedade ocidental.
A degeneração social está presente na família. A rejeição do amor de Fedra por Hipólito é apenas mais um elemento da indiferença e desumanização que vemos todos os dias no nosso cotidiano.
Para encontrar tal grau de intensidade, a Setra Companhia reuniu para o elenco os artistas Maikon K., para a figura de Hipólito e a bailarina Cintia Napoli, para evocar tantas e tantas Fedras já soterradas. Os bailarinos Airton Rodrigues e Malki Pinsag trazem o mito anterior, como Teseu e Ariadne. E Rubia Romani se encarrega da personagem Strofe, filha fictícia de Fedra, inventada por Sarah Kane.
EQUIPE DE CRIAÇÃO
Elenco Airton Rodrigues | Cintia Napoli | Rubia Romani | Malki Pinsag | Maikon K
Direção Eduardo Ramos
Co-direção Michelle Moura
Dramaturgia, ilustração e projeções Gustavo Marcasse
Assistência de direção Leonardo Moita
Direção musical Edith Camargo
Composição musical Paul Wegmann
Figurino Eduardo Giacomini
Iluminação Lucas Amado
Cenografia Guenia Lemos
Maquiagem Marcelino de Miranda
Fotografia Amanda Vicentini
Operação de luz Augusto Ribeiro | Operação de som Cindy Napoli
Assessoria de Imprensa e Comunicação Fernando de Proença
Direção de produção Diego Marchioro | Produção executiva Cindy Napoli
Coordenação de produção Rumo Empreendimentos Culturais
Realização Cooperativa dos Profissionais de Arte e Cultura do Paraná, AP da 13, Rumo Empreendimentos Culturais e Setra Companhia
Incentivadores Cedip e Uninter, Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Curitiba
*Projeto realizado com do apoio do Programa de Apoio e Incentivo a Cultura – Fundação Cultural de Curitiba, e da Prefeitura Municipal de Curitiba.
SERVIÇO
FEDRA EM: O FANTÁSTICO MUNDO DE HIPÓLITO
TEUNI – Teatro Experimental da Universidade federal do Paraná
(Rua XV de Novembro, 1299 - Centro, Curitiba – PR)
Telefone: (41) 3360-5066/ 99863596
Temporada:
15 de marco a 24 de março e 09 a 14 de abril
terça a sábado às 20h e domingo às 19h
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)
TEUNI – Teatro Experimental da Universidade federal do Paraná
(Rua XV de Novembro, 1299 - Centro, Curitiba – PR)
Telefone: (41) 3360-5066/ 99863596
Temporada:
15 de marco a 24 de março e 09 a 14 de abril
terça a sábado às 20h e domingo às 19h
Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
As complexidades do amor no segundo álbum de Laura Petit
Do jeito que veio
Após explorar a elegance avec decadence com olhar feminino em seu primeiro álbum, a cantora Laura Petit mergulha nas complexidades do amor moderno em “Namorado”, primeiro single de seu novo álbum. A faixa está disponível nas plataformas de música digital e ganha um clipe.
“Namorado” foi uma das primeiras composições de Laura depois do primeiro álbum e surgiu inspirada pelas leituras que fazia na época: “O Velho e o Mar”, de Ernest Hemingway, e “Demian”, de Hermann Hesse. O clipe da faixa traz o conceito de dualidades de ambientes e imagens do mar, de redes de pesca e de um aquário em contraposição à intimidade de um banho. O vídeo é uma realização da Produtora Pomar.
“Foi interessante compor usando a literatura como inspiração: um gatilho diferente dos meus usuais. Quando escrevi a música, eu tinha algumas imagens muito fortes na minha cabeça, talvez por conta das referências dos livros. Isso ajudou a elaborar o conceito do clipe, com a ajuda e criatividade das meninas da Pomar. A gente sabia que queria trabalhar com a ideia de dualidade e elaborar esse conceito dentro do universo marinho. Além disso, acho que é uma faixa que estabelece algumas mudanças claras do primeiro disco para este”, reflete Laura Petit.
Nascida em Brasília e criada em Curitiba, Petit traz, aos 25 anos, a arte no corpo desde sempre. Bailarina da infância até a adolescência, ela utiliza a linguagem corporal da dança para evoluir sua música.
Aos 19 anos, ela lançou o EP “Onde o Vento Faz a Curva” e em 2015, lotava o Teatro do Paiol, um dos principais da capital paranaense, com a tour do segundo EP “Manacá Dente Saudade”. De lá pra cá, Laura acumulou experiência de estrada e conheceu a equipe que trabalhou no álbum de estreia. Em 2017, ela lançou “Monstera Deliciosa” com produção compartilhada entre Felipe Fernandes, Eduardo Manso e Estevão Casé. O álbum passava por hotéis antigos, elevadores modernos, histórias de infância, casamentos fracassados e até pelo velho testamento, sempre sob uma percepção livre e criativo do feminino.
“Namorado” marca um olhar diferente e fora do universo decadente da temática do álbum anterior, voltando-se para dentro. O próprio processo de realização do clipe contou com esses desafios.
“Eu amo e respeito muito o mar, mas não me sinto totalmente confiante pra sair nadando a esmo. Durante as gravações, queríamos tentar acompanhar um grupo de pessoas que faziam aula de natação para captar algumas imagens, e eu acabei ficando pelo caminho porque não conseguia mais continuar nem voltar pra areia. No final um dos instrutores me acudiu. Tudo em nome da arte”, se diverte a artista.
O novo single tem produção musical de Eduardo Rozeira. A mixagem é assinada por Guigo Berger e a masterização, por Tiago Brandão. “Namorado” está disponível em todas as plataformas de música digital.
Ficha Técnica:
Após explorar a elegance avec decadence com olhar feminino em seu primeiro álbum, a cantora Laura Petit mergulha nas complexidades do amor moderno em “Namorado”, primeiro single de seu novo álbum. A faixa está disponível nas plataformas de música digital e ganha um clipe.
“Namorado” foi uma das primeiras composições de Laura depois do primeiro álbum e surgiu inspirada pelas leituras que fazia na época: “O Velho e o Mar”, de Ernest Hemingway, e “Demian”, de Hermann Hesse. O clipe da faixa traz o conceito de dualidades de ambientes e imagens do mar, de redes de pesca e de um aquário em contraposição à intimidade de um banho. O vídeo é uma realização da Produtora Pomar.
“Foi interessante compor usando a literatura como inspiração: um gatilho diferente dos meus usuais. Quando escrevi a música, eu tinha algumas imagens muito fortes na minha cabeça, talvez por conta das referências dos livros. Isso ajudou a elaborar o conceito do clipe, com a ajuda e criatividade das meninas da Pomar. A gente sabia que queria trabalhar com a ideia de dualidade e elaborar esse conceito dentro do universo marinho. Além disso, acho que é uma faixa que estabelece algumas mudanças claras do primeiro disco para este”, reflete Laura Petit.
Nascida em Brasília e criada em Curitiba, Petit traz, aos 25 anos, a arte no corpo desde sempre. Bailarina da infância até a adolescência, ela utiliza a linguagem corporal da dança para evoluir sua música.
Aos 19 anos, ela lançou o EP “Onde o Vento Faz a Curva” e em 2015, lotava o Teatro do Paiol, um dos principais da capital paranaense, com a tour do segundo EP “Manacá Dente Saudade”. De lá pra cá, Laura acumulou experiência de estrada e conheceu a equipe que trabalhou no álbum de estreia. Em 2017, ela lançou “Monstera Deliciosa” com produção compartilhada entre Felipe Fernandes, Eduardo Manso e Estevão Casé. O álbum passava por hotéis antigos, elevadores modernos, histórias de infância, casamentos fracassados e até pelo velho testamento, sempre sob uma percepção livre e criativo do feminino.
“Namorado” marca um olhar diferente e fora do universo decadente da temática do álbum anterior, voltando-se para dentro. O próprio processo de realização do clipe contou com esses desafios.
“Eu amo e respeito muito o mar, mas não me sinto totalmente confiante pra sair nadando a esmo. Durante as gravações, queríamos tentar acompanhar um grupo de pessoas que faziam aula de natação para captar algumas imagens, e eu acabei ficando pelo caminho porque não conseguia mais continuar nem voltar pra areia. No final um dos instrutores me acudiu. Tudo em nome da arte”, se diverte a artista.
O novo single tem produção musical de Eduardo Rozeira. A mixagem é assinada por Guigo Berger e a masterização, por Tiago Brandão. “Namorado” está disponível em todas as plataformas de música digital.
Ficha Técnica:
Composição: Laura Petit
Produção musical: Eduardo Rozeira
Guitarra, violão, teclas, baixo, programação: Eduardo Rozeira
Bateria: Luís Bourscheidt
Mix: Guigo Berger
Master: Tiago Brandão
Produção, direção e edição do videoclipe: Produtora Pomar (Sarah Abdala e Tai Fonseca)
Letra:
Eu pensei nisso hoje no banho
Fazendo coração no box
Não há ebó vaporizado que limpe bem os buracos que você deixou em mim
Tem limo na minha banheira
Olhou pra mim com muita fome
À noite vem me procurar
Pantagruélico insone
Tá satisfeito? Quer repetir?
Ainda lembra o meu nome?
Não existe bom jeito de me maltratar
Descartar a cabeça e depois mastigar bem fornido do resto saciante
O sargaço espumante não traz medalha
Não há pranto que vença a ducha forte do chuveiro é que sabe chorar
Chora tão docinho que eu até saio do banho melada
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
Rafael Sica lança quadrinhos inéditos na CAIXA Cultural
Foto: Lidia Ueta |
Dentro da programação da exposição O Ordinário Rafael Sica será lançada na próxima quarta-feira (20), na CAIXA Cultural Curitiba, “Ipsilone”, uma história em quadrinhos inédita de Rafael Sica. Na ocasião, Sica fará uma palestra mediada por Fabio Zimbres. A entrada é franca e a revista será distribuída gratuitamente ao público presente a partir das 19h.
Ipsilone é uma publicação inédita, produzida em 2009. Segundo Sica trata-se de "uma história em quadrinhos sobre economia doméstica e perseguição religiosa". O quadrinho foi criado a convite de Fabio Zimbres para a coleção MiniTonto e só será lançada agora.
A exposição: “O Ordinário Rafael Sica” segue em cartaz na CAIXA Cultural Curitiba até 24 de março de 2019. A mostra conta de 200 obras que traçam um panorama da trajetória do artista gaúcho, que é um dos principais nomes das histórias em quadrinhos da atualidade. O público pode conferir originais, gravuras, painéis e cadernos de estudos do artista. A exposição conta ainda com a mesa “Desenhe Errado”, um espaço interativo que convida o público a construir uma história em quadrinhos coletiva. A mostra já passou pelos espaços da CAIXA Cultural de Fortaleza e Rio de Janeiro e tem entrada franca.
Serviço:
Lançamento da Revista de História em Quadrinhos “Ipsilone”, de Rafael Sica – Palestra com o artista Rafael Sica / mediação: Fabio Zimbres
Entrada francae distribuição gratuita das revistas .
Local: CAIXA Cultural Curitiba– Teatro
Data:20 de fevereiro de 2019 (quarta-feira)
Horário: das 19:00h às 21:00h
Classificação indicativa: 14 anos
Capacidade: 125 lugares (2 para cadeirantes)
Informações:(41) 2118-5111
Artes Visuais: Exposição O ordinário Rafael Sica
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Galeria Mezanino
Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro - Curitiba (PR)
Visitação: de 23 de janeiro a 24 de março de 2019
Horário: terça a sábado, das 10h às 20h, e domingo, das 10h às 19h
Entrada franca
Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos
Informações: (41) 2118-5114/5427
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
La Boca lança delivery de culinária asiática
Para quem gosta de comodidade a boa nova da semana é que já está funcionando o delivery do La Boca Gastrobar. Operando nas plataformas IFood e Uber Eats, o cliente já pode receber em casa de quarta a sábado, das 18h30 às 23h, pratos típicos da culinária asiática preparados na panela wok pelo internacional Chef Guti Ribas.
Entre as seis opções disponíveis estão o Veggie Nasi Goreng com Legumes por R$19,00 (arroz salteado), Beef Nasi Goreng com Legumes por R$ 22,00, Chicken Nasi Goreng com Legumes por R$ 22,00 e os pratos com macarrão salteado como o Mie Goreng Veggie por R$ 21,00, Beef Mie Goreng por R$ 23,50 e o Chicken Mie Goreng por R$ 23,50.
Sobre o chef
Formado em Gastronomia no SENAC-PR, Guti Ribas já rodou o mundo preparando pratos que surpreendem. De estagiário de Alex Atala a chef do concorrido Club Mediterraneé Rio das Pedras, Guti Ribas já trabalhou em cozinhas da Inglaterra, Tailândia e Nova Zelândia.
Serviço:
Delivery do La Boca Gastrobar
Data: de quarta a sábado
Horário: das 18h30 às 23h
Endereço: Rua Visconde do Rio Branco, 367
Plataformas: Ifood e Uber Eats
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Psycho Carnival reunirá 24 bandas nacionais e internacionais
Garotos Podres - Foto: Patrícia Valenti |
O lineup desta edição reunirá 24 atrações internacionais, nacionais e locais. Serão seis shows em cada noite com o que há de melhor no Psychobilly, Rockabilly, Punk Rock, Outlaw Country e Surf Music. “Esta edição mostra um panorama do que foram esses 20 anos. É uma maneira de deixar claro como é a nossa cena e de que forma ela se transformou nessas duas décadas”, diz o produtor cultural e músico Neri, que também faz parte da organização do Psycho Carnival.
Kingargoolas - Foto: Pri Oliveira |
Entre os destaques que passarão pelo palco do Jokers, estão a banda paulista Garotos Podres (um dos ícones do Punk Rock brasileiro) e os curitibanos Sick Sick Sinners, Ovos Presley e Os Catalépticos (três referências do Psychobilly mundial). O evento também terá apresentações do Hillbilly Rawhide (o maior expoente do Outlaw Country Rock brasileiro) e do The Mullet Monster Mafia (o maior nome da Surf Music brasileira na atualidade), entre outros artistas.
As atrações internacionais são o The Test Pilots da Suécia (um dos expoentes da nova cena psychobilly europeia), o Jinetes Fantasmas (maior nome do gênero na Argentina), o Rancho Relaxo, também da Argentina (banda que vem liderando a nova safra psychobilly sul-americana) e o Tom White & The Red Circus (destaque da cena Rockabilly da Hungria).
Ingressos
Os ingressos já estão à venda, e os valores são: Pacote 4 noites – R$ 200. Pacote 3 noites – R$ 170. Ingresso Individual (para cada noite) – R$ 60. Os preços são promocionais, mas é preciso doar 1kg de alimento na portaria do Jokers nos dias dos shows.
Os bilhetes podem ser comprados no site Sympla (www.sympla.com.br/psycho-carnival-2019__445716). Os pontos físicos de venda são o Jokers Pub (Rua São Francisco, 164, Centro – Segundas, das 11h às 16h, e de terça a sábado, das 11h às 24h), a Cervejaria e Bar Maniacs (Av. Munhoz da Rocha, 1049, Cabral – De terça a sexta, das 15h às 23h; sábados, das 11h às 23h; e domingos, das 11h às 20h) e no Lado B Bar (Rua Inácio Lustosa, 517, São Francisco – De quinta a domingo, das 20h30 às 24h).
Também é possível adquirir as entradas por meio de depósito em conta (a retirada dessa modalidade de ingressos será feita no local das apresentações nos dias e horários do evento).
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
Rijsttafel – Um presente do Sudeste Asiático para os Campos Gerais
Imagine um cenário de palmeiras, mares de um azul profundo, mesquitas e budas de pedra. Pense agora em campos a perder de vista, cânions e afloramentos rochosos. Pois é: em princípio, a Indonésia e os Campos Gerais não têm nada em comum. Apenas em princípio – porque, quando o assunto é gastronomia, a relação é muito mais estreita do que poderíamos pensar. Ela tem suas raízes na imigração holandesa para o Paraná e nos navegadores da Companhia das Índias Orientais, que, no século 16, singraram o Oceano Índico em busca de especiarias.
Embora os primeiros holandeses tenham chegado a Carambeí em 1911, foi a partir do final da década de 1950 e na década de 1960 que a culinária típica holandesa da região dos Campos Gerais recebeu um toque oriental em seus pratos – influência dos mais de 300 anos em que a Indonésia fora dominada pela Holanda.
Nesse período, atraídas pela intensa propaganda da Brazil Railway Company, levas de famílias holandesas provenientes da Indonésia fizeram de Carambeí seu destino, e a cozinha local foi ganhando gradativamente cores, aromas e sabores exóticos. O livro “Imigrantes - História da Imigração Holandesa na Região dos Campos Gerais 1911 –2011”, organizado por Niltonci Batista Chaves, relata que, nos anos 1970 e 1980, Suzanna A. Loen Struiving – imigrante que chegou com sua família em 1959 - oferecia aulas de culinária da Indonésia para a comunidade. Desde então, ingredientes como amendoim, coco, cravo, gengibre em pó, pimenta vermelha, sambal (pasta de pimenta), coentro e molho de soja deram um novo tempero ao paladar dos moradores de Carambeí.
Até hoje, o Rijsttafel – termo que, na tradução do holandês, significa “mesa de arroz” ou “banquete de arroz”- é servido em Carambeí. Certamente o prato não é tão popular ou variado quanto na Indonésia e nas capitais gastronômicas onde é preparado. Ainda assim, a versão paranaense surpreende pelos sabores marcantes extraídos de ingredientes habituais da nossa mesa.
Rijsttafel – Receita da chef Panoka
Nasi Goreng (Arroz Frito)
Ingredientes:
Meio quilo de arroz cozido e solto;
Um pires de cebolas pequenas cortadas;
Um pires de frango cozido, presunto ou carne cozida em pedaços;
Um pires de camarão cozido;
Um pires de pimenta vermelha amassada;
Um dente de alho;
Duas colheres de sopa de cebola picada;
Um pouco de óleo ou gordura.
Preparo:
Preparar o arroz de forma normal.
Numa caçarola esquentar o óleo ou gordura e fritar as cebolas cortadas até ficarem douradas.
Retire as cebolas e frite neste óleo as pimentas e depois os pedaços de carne, frango ou presunto. Acrescente o camarão e depois o arroz, mexendo sempre. Sirva com as cebolas fritas, algumas fatias de pepino e eventualmente um omelete ou ovo frito cortado em tirinhas.
Satéh met pindasaus (Espetinho com Molho de Amendoim)
Ingredientes:
750 gramas de carne de porco;
Cinco colheres de sopa de óleo;
Uma colher de sopa rasa de sambal (pasta de pimenta vermelha moída);
Uma colher de chá de coentro;
Dois dentes de alho;
Uma colher de chá de açúcar mascavo;
Duas colheres de chá de molho de soja (Shoyu);
Uma colher de chá de gengibre em pó;
Uma colher de sopa de suco de limão;
Sal.
Preparo:
Corte a carne em cubos. Misture três colheres de sopa de óleo, sambal, o coentro moído, o alho amassado, o açúcar mascavo, o molho de soja, o sal, o gengibre em pó e o suco de limão. Deixe a carne marinar nesse molho por, pelo menos, três horas.
Molho de amendoim
Ingredientes:
Uma cebola e um dente de alho;
Um pedaço de cúrcuma;
125 gramas de pasta de amendoim (Amendocreme);
Sambal oelek (pasta de pimenta vermelha moída);
Sal e vinagre a gosto.
Preparo:
Frite em fogo baixo, numa camada bem fina de óleo, a cebola, bem picada junto com alho e o sambal oelek até obter uma cor levemente dourada. Misture no final o creme de amendoim e adicione sal a gosto, vinagre e algumas colheres de água até obter a textura desejada. Podem ser feitos dois molhos, um com mais e outro com menos pimenta.
Assar
Tire a carne do molho e coloque nos espetinhos, asse sobre carvão. Enquanto estiver assando, pincele um molho feito de sumo de limão, óleo de soja e shoyu. Sirva o molho de amendoim separadamente.
Texto de Heros Mussi Schwinden
Embora os primeiros holandeses tenham chegado a Carambeí em 1911, foi a partir do final da década de 1950 e na década de 1960 que a culinária típica holandesa da região dos Campos Gerais recebeu um toque oriental em seus pratos – influência dos mais de 300 anos em que a Indonésia fora dominada pela Holanda.
Nesse período, atraídas pela intensa propaganda da Brazil Railway Company, levas de famílias holandesas provenientes da Indonésia fizeram de Carambeí seu destino, e a cozinha local foi ganhando gradativamente cores, aromas e sabores exóticos. O livro “Imigrantes - História da Imigração Holandesa na Região dos Campos Gerais 1911 –2011”, organizado por Niltonci Batista Chaves, relata que, nos anos 1970 e 1980, Suzanna A. Loen Struiving – imigrante que chegou com sua família em 1959 - oferecia aulas de culinária da Indonésia para a comunidade. Desde então, ingredientes como amendoim, coco, cravo, gengibre em pó, pimenta vermelha, sambal (pasta de pimenta), coentro e molho de soja deram um novo tempero ao paladar dos moradores de Carambeí.
Até hoje, o Rijsttafel – termo que, na tradução do holandês, significa “mesa de arroz” ou “banquete de arroz”- é servido em Carambeí. Certamente o prato não é tão popular ou variado quanto na Indonésia e nas capitais gastronômicas onde é preparado. Ainda assim, a versão paranaense surpreende pelos sabores marcantes extraídos de ingredientes habituais da nossa mesa.
Rijsttafel – Receita da chef Panoka
Foto de Rafael Dabul |
Ingredientes:
Meio quilo de arroz cozido e solto;
Um pires de cebolas pequenas cortadas;
Um pires de frango cozido, presunto ou carne cozida em pedaços;
Um pires de camarão cozido;
Um pires de pimenta vermelha amassada;
Um dente de alho;
Duas colheres de sopa de cebola picada;
Um pouco de óleo ou gordura.
Preparo:
Preparar o arroz de forma normal.
Numa caçarola esquentar o óleo ou gordura e fritar as cebolas cortadas até ficarem douradas.
Retire as cebolas e frite neste óleo as pimentas e depois os pedaços de carne, frango ou presunto. Acrescente o camarão e depois o arroz, mexendo sempre. Sirva com as cebolas fritas, algumas fatias de pepino e eventualmente um omelete ou ovo frito cortado em tirinhas.
Satéh met pindasaus (Espetinho com Molho de Amendoim)
Ingredientes:
750 gramas de carne de porco;
Cinco colheres de sopa de óleo;
Uma colher de sopa rasa de sambal (pasta de pimenta vermelha moída);
Uma colher de chá de coentro;
Dois dentes de alho;
Uma colher de chá de açúcar mascavo;
Duas colheres de chá de molho de soja (Shoyu);
Uma colher de chá de gengibre em pó;
Uma colher de sopa de suco de limão;
Sal.
Preparo:
Corte a carne em cubos. Misture três colheres de sopa de óleo, sambal, o coentro moído, o alho amassado, o açúcar mascavo, o molho de soja, o sal, o gengibre em pó e o suco de limão. Deixe a carne marinar nesse molho por, pelo menos, três horas.
Molho de amendoim
Ingredientes:
Uma cebola e um dente de alho;
Um pedaço de cúrcuma;
125 gramas de pasta de amendoim (Amendocreme);
Sambal oelek (pasta de pimenta vermelha moída);
Sal e vinagre a gosto.
Preparo:
Frite em fogo baixo, numa camada bem fina de óleo, a cebola, bem picada junto com alho e o sambal oelek até obter uma cor levemente dourada. Misture no final o creme de amendoim e adicione sal a gosto, vinagre e algumas colheres de água até obter a textura desejada. Podem ser feitos dois molhos, um com mais e outro com menos pimenta.
Assar
Tire a carne do molho e coloque nos espetinhos, asse sobre carvão. Enquanto estiver assando, pincele um molho feito de sumo de limão, óleo de soja e shoyu. Sirva o molho de amendoim separadamente.
Texto de Heros Mussi Schwinden
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