segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Escritores paranaenses indicados ao prêmio literário da Biblioteca Nacional

José Alexandre Saraiva concorre na categoria Ensaio Literário

Publicações de seis escritores radicados no Paraná estão entre as 698 obras que concorrem ao Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional, edição 2019. Na categoria Ensaio Literário concorrem José Alexandre Saraiva, com seu épico nordestino “De Labiata a Lagoa da Canoa passando por Tacaratu, via Quipapá ou Caruaru”, Cristóvão Tezza com “Literatura à margem” e Rodrigo Garcia Lopes com a obra “Roteiro literário - Paulo Leminski”. 

Na categoria Conto o representante do Paraná é Miguel Sanches Neto, com o livro “A bicicleta de carga e outros contos”. Lilian Guinski concorre na categoria Literatura Infantil com “Vovó esqueceu meu nome”, enquanto a escritora Luci Collin com “Papéis de Maria Dias” foi nomeada na categoria Romance. Na categoria Tradução,  Caetano W. Galindo concorre com “Poemas (T.S. Eliot)”.

A divulgação dos vencedores acontecerá dia 31 de outubro e a cerimônia de entrega dos prêmios está prevista para 06 de novembro no Rio de Janeiro. Concedido anualmente, desde 1995, o Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional tem por objetivo reconhecer a qualidade intelectual das obras publicadas no Brasil, em língua portuguesa, em nove categorias distintas: poesia, romance, conto, ensaio literário, ensaio social, tradução, projeto gráfico, literatura infantil e literatura juvenil. 

Cada um dos premiados recebe quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

OS PARANAENSES QUE CONCORREM

Ensaio Literário
De Labiata a Lagoa da Canoa passando por Tacaratu, via Quipapá ou Caruaru - José Alexandre Saraiva

Literatura à margem  - Cristovão Tezza

Roteiro literário - Paulo Leminski  - Rodrigo Garcia Lopes

Conto
A bicicleta de carga e outros contos  - Miguel Sanches Neto

Literatura Infantil 
Vovó esqueceu meu nome - Lilian Guinski

Romance 
Papéis de Maria Dias - Luci Collin 

Tradução
Poemas (T.S. Eliot) - Caetano W. Galindo

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Arismar do Espírito Santo é a grande atração do fim de semana na Ilha do Mel

Músico se apresenta no festival Jazz na Treze com Glauco Solter e de Danilo Silva, no Projeto Cataia. Shows são gratuitos na sexta, sábado e domingo



No próximo fim de semana a Ilha do Mel vai abrigar um jazz da pesada. O convidado da semana no festival Jazz na Treze é ninguém menos do que Arismar do Espírito Santo (foto), o multiinstrumentista de renome internacional, que se apresenta com o Projeto Cataia, formado juntamente com Glauco Solter e Danilo Silva.

Um dos maiores músicos de seu tempo, Arismar é um nome consagrado. Sua maneira de compor e tocar, sob a força máxima da espontaneidade e da intuição, as harmonias inusitadas e os improvisos melódicos, tornaram-se sua marca registrada. 

Durante sua carreira inciada nos 1970s, Arismar gravou ou tocou com feras da estirpe de César Camargo Mariano, Hermeto Pascoal, Dominguinhos, Luís Eça, Dori Caymmi, Lenine, Joyce, Jane Duboc, Raul de Souza, Roberto Menescal, Borguetinho e Naná Vasconcelos, dentre outros.  Respeitado no exterior, esteve em sete países da Europa com o Hermeto Pascoal Trio. Tocou também no Japão, no Blue Note de Tokio e Fokuoka, e participou do Umbria Jazz Festival e do Projeto Veredas Del Sur, em Portugal, com representantes da Argentina e Uruguai, além de Dinamarca e Estados Unidos.

Um currículo invejável para um final de semana imperdível.

Programação – Além do próximo, o festival Jazz na Treze terá apresentações em mais dois finais de semana.  Dias 23, 24, Cristina El Tarran solta a voz acompanhada de Mario Conde. E no encerramento, dias 30 e 31, a casa recebe novamente o trombonista Raul de Souza, que se apresentará com Glauco Solter e Mario Conde. Aos 84 anos e com uma carreira consolidada e respeitada no Brasil e no exterior, Raul é outro símbolo da música instrumental brasileira. 
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S E R V I Ç O

Jazz na Treze | 2019
Pousada Treze Luas – Ilha do Mel
Noites de sextas e sábados, em todos os finais de semana de agosto. Sextas e sábados às 18h; domingos às 14h.
Informações: 41.3426.8067 | 41.99634.1070 | www.pousadatrezeluas.com.br
Reservas de quartos: reservas@pousadatrezeluas.com.br

Litercultura 2019 discute “fronteiras” com cinco autores consagrados e programação integrada

Festival Literário acontece até sexta-feira (16), na Capela Santa Maria; ingressos gratuitos poderão ser retirados no dia de cada apresentação

O cubano Leonardo Padura conversa com o público na terça-feira (13) Foto:Ivan Giménez 

Seguindo a proposta original de refletir as questões contemporâneas sob diferentes óticas, o Litercultura - Festival Literário 2019  chega a sua sétima edição 16 de agosto, na Capela Santa Maria. Face ao aumento sem precedentes no número de refugiados em todo o mundo e todas as questões políticas, sociais e humanas envolvidas, o festival deste ano propõe como tema “fronteiras”, reunindo literatura feita em diversos países e contextos. Além dos cinco painéis com autores de quatro nacionalidades, o evento estende sua dinâmica para uma programação integrada relativa ao tema, que inicia todos os dias às 18 horas com venda de livros, gastronomia étnica e apresentações de música, poesia, performance e mostra de cinema.

Patrícia Campos Mello abre o Festival nesta segunda-feira (12)

Para compor um mosaico possível da literatura contemporânea diante das questões que surgem com o  atual movimento de imigração, foram convidados a escritora e jornalista atuante na editoria internacional Patrícia Campos Mello; o escritor colombiano Juan Cárdenas; o romancista brasileiro Bernardo Carvalho; o roteirista e escritor cubano Leonardo Padura e a escritora e jornalista italiana, de família de imigrantes somali, Igiaba Scego. Expoentes da palavra que se apresentarão no palco principal da Capela Santa Maria a partir das 20 horas.

Este ano, a organização do Litercultura modificou a distribuição dos ingressos gratuitos que dão acesso à sala dos painéis. A bilheteria será aberta no dia de cada conferência, a partir das 17h30 horas. Essa mudança se deve à tentativa de permitir que mais pessoas interessadas possam ter acesso às apresentações.

Dinâmica e livro

Com curadoria do jornalista e crítico Manuel da Costa Pinto e direção-geral de Manoela Leão (Gusto Produção Cultural), o Litercultura 2019 mantém o firme propósito de refletir temas contemporâneos tanto na literatura quanto na cultura de modo mais amplo. “Fronteiras é um tema muito extenso que vai desde as questões geopolíticas atuais até as mais pessoais e simbólicas - humanas, psicológicas, emocionais etc. A nossa ideia não é esgotar o assunto e sim contribuir para a formação de uma consciência coletiva e, claro, pessoal, que inclui empatia, pensamento crítico, analítico e solidariedade”, afirma Manoela Leão, uma das idealizadoras do festival.

Os autores falarão ao público a partir de um texto autoral produzido por eles, por meio do qual discutirão seus pontos de vista específicos sobre o tema das fronteiras. Todos os textos, de formatos diversos – ensaio, depoimento, texto ficcional – serão reunidos em livro, a ser publicado pela Editora Dublinense ainda em 2019. As conferências serão mediadas por jornalistas e professores de reconhecida inserção no tema e na obra dos autores.

Já a programação integrada é a oportunidade de o público ter contato com outras manifestações artísticas que provocam, instigam e ajudam a refletir sobre as diferenças culturais, muitas surgidas em decorrência do refúgio, como o Trio Alma Síria, cujos integrantes vieram de Alepo e as leituras dos integrantes do Programa Política Migratória e Universidade Brasileira da UFPR. O gran finale desta programação fica por conta do já consagrado e provocador André Abujamra, que nos lembra, com sua música, que “Alma não tem cor”.

Os autores (conferências realizadas sempre às 20 horas)

- 12/8: Patrícia Campos Mello (Brasil): É formada em jornalismo pela USP e mestre em Business and Economic Reporting pela New York University. Foi correspondente em Washington do jornal O Estado de S. Paulo e atualmente é repórter especial e colunista da Folha de S. Paulo. É autora de Lua de Mel em Kobane e vencedora de diversos prêmios jornalísticos, entre eles o Prêmio Internacional de Jornalismo Rei de Espanha, em 2018. Lua de mel em Kobane “conta a improvável história de um casal de sírios que, separados por 2,5 mil quilômetros, se apaixonou pela internet e arriscou a vida ao decidir se instalar na cidade de Kobane, sitiada pelo Estado Islâmico” (Companhia das Letras). - A mediação é de Christian Schwartz.

- 13/8: Leonardo Padura (Cuba): Nascido em Havana, Leonardo Padura é pós-graduado em Literatura Hispano-Americana, romancista, ensaísta, jornalista e autor de roteiros para cinema. Ganhou reconhecimento internacional com a série de romances policiais Estações Havana. É colunista da Folha de S. Paulo e colaborador do El País. Tem nove livros traduzidos no Brasil, com destaque para O homem que amava os cachorros, obra em que o autor narra a história do assassinato do líder soviético Leon Trótski, valendo-se para isso de três narradores, entre eles assassinado e assassino. Padura é autor premiado internacionalmente – Prêmio Nacional de Literatura de Cuba e o Princesa de Asturias. A mediação é de Mariana Sanchez.

- 14/8: Bernardo Carvalho (Brasil): Um dos mais destacados romancistas da literatura brasileira atual, o escritor nasceu no Rio de Janeiro e vive atualmente em São Paulo. Autor de mais de dez obras, recebeu diversos prêmios entre os mais importantes da literatura em língua portuguesa, como o Jabuti, APCA e Portugal Telecom. O filho da mãe, romance de 2009, por exemplo, narra a trajetória de muitas mulheres, mães, que buscam “livrar seus filhos da guerra, da solidão e do crime” (Companhia das Letras). Os personagens transitam por vários espaços do globo, do Oiapoque ao Nieva, de Grozni ao mar do Japão. São filhos extraviados de mães aflitas e pais autoritários ou ausentes. A mediação é de Manuel da Costa Pinto.

- 15/8: Juan Cárdenas (Colômbia): Juan Sebastián Cárdenas nasceu em Popayán, na Colômbia. É tradutor e escritor, ainda sem tradução no Brasil, premiado em 2014 por sua obra Los estratos (prêmio Otras Voces, Otros Ámbitos). Sua obra mais recente, El diablo de las províncias, “volta a questionar os mantras de uma civilização homogeneizada em uma novela que trabalha com gêneros híbridos”. A obra de Cárdenas põe em evidência “o colonialismo e o racismo, todas as selvagens domesticações privadas e públicas, que constituem preocupações importantíssimas para a interpretação da cultura” (Marta Sanz, para El País). A mediação é de Isabel Jasinski.

- 16/8: Igiaba Scego (Itália): “Igiaba Scego nasceu em Roma em 1974, de família de origem somali. Depois de se formar em literatura estrangeira na Universidade La Sapienza, em Roma, escolheu trabalhar como jornalista e escritora, colaborando com jornais como Il Manifesto e Internazionale, e também com revistas que lidam com assuntos muito próximos dela: imigração e cultura africana. Como autora, ganhou vários prêmios e participou de inúmeros eventos, incluindo o Festival de Literatura de Mântua, que a hospedou em 2006” (Editora Nós). No Brasil, temos Minha casa é onde estou e Caminhando contra o vento. A mediação será de Maria Célia Martirani.

Programação integrada (a partir das 18 horas):

- 12/8: Trio Alma Síria - composto por Myria, Abed e Lucia, imigrantes vindos de Alepo, a maior cidade da Síria, o Trio traz ao Litercultura a música e o canto árabes de seu país.

- 13/8: Cinema - mostra de curtas-metragens:

“Desculpe, me afoguei” – 6’35” (Líbano, 2017 – Direção: Hussein Nakhal, David Habchy). Curta de animação a partir de uma carta que teria sido encontrada junto ao corpo de uma refugiada síria que morreu afogada no mar Mediterrâneo em 2015.

“Crónicas de extrangería” – 26’ (Brasil-Espanha, 2010 – Direção: Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques). A situação do imigrante na capital espanhola sob o ponto de vista de um cronista estrangeiro.

“Janelas para o mundo” – 19’ (Brasil, 2008 – Direção: Sidney Schroeder). Uma viagem pelo comércio da Saara, na cidade do Rio de Janeiro, que desvenda ricas histórias de luta e sobrevivência de imigrantes dos mais diversos lugares do mundo e fizeram deste centro comercial um patrimônio cultural e um exemplo de convivência pacífica.

- 14/8: Nosso amor de trincheira, nosso trânsito de fronteira: poemas da poeta e tradutora alemã Uljana Wolf, que explora o limiar multilinguístico em seu trabalho de criação. Leituras de Guilherme Gontijo Flores e Ricardo Pozzo.

- 15/8: Literatura de refúgio e música venezuelana: na primeira parte da mostra, poemas de várias nacionalidades lidos por alunos migrantes e refugiados da UFPR que fazem parte do Programa Política Migratória e Universidade Brasileira (UFPR). Na segunda parte, música venezuelana com Ninoska Poletta (voz) e Andres Machado (violão).

- 16/8: Show com André Abujamra | As 9 faces do Sr. Abu: uma viagem musical pelo mundo de influências criativamente retrabalhadas na carreira desse que é um dos maiores artistas brasileiros. Nunca é demais lembrar: “Alma não tem cor”. Essa e outras grandes composições, das já clássicas “O Mundo”, “Imaginação”, “Duvião” até as mais recentes como “O Mar” e “Real Grandeza”, do último disco solo Omindá. E mais: uma versão acústica do novo hit do Turk, “Dois chás para o duzentos e vinte e dois”. Tudo no palco do Litercultura.

Serviço:
Litercultura 2019

Data: De 12 a 16 de agosto
Local: Capela Santa Maria - R. Conselheiro Laurindo, 273 Centro – Curitiba
Abertura a partir das 18 horas para a programação integrada. As conferências acontecem às 20 horas e os ingressos gratuitos podem ser retirados no mesmo dia, a partir das 18 horas.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Centro de Letras do Paraná recebe José Alexandre Saraiva para tarde de autógrafos

Autor “De Labiata a Lagoa da Canoa” apresenta sua nova publicação na próxima terça-feira, dia 13, a partir das 16h
Os amantes da cultura nordestina e da boa música terão mais uma oportunidade para conhecer o trabalho mais recente do escritor, jornalista e advogado José Alexandre Saraiva. Na próxima terça-feira, a partir das 16h, o Centro de Letras do Paraná promove sessão de autógrafos e bate-papo com Saraiva. O encontro é fruto de parceria com o Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e Academia de Letras José de Alencar.  

A obra – “De Labiata a Lagoa da Canoa passando por Tacaratu, via Quipapá ou Caruaru” é uma viagem histórica, poética e musical pelo Nordeste brasileiro.  O relato – que Saraiva, pernambucano radicado em Curitiba, chama de “mini romance desmontável” – é recheado de referências aos ícones artísticos das localidades por onde vai passando o protagonista Derinho, personagem que conduz o leitor pelo sertão, brejo e matas nordestinas.

Labiata é na verdade o nome de uma orquídea rara que brota pela caatinga e, na obra, empresta seu nome à cidade de Panelas – um recanto serrano na zona do agreste pernambucano, quase na divisa com Alagoas, onde Saraiva nasceu e palco da Guerra dos Cabanos na década de 1830.

A publicação conta com ilustrações em xilogravuras do conceituado artista e cordelista pernambucano J. Borges e traz, ainda, um CD com músicas próprias do autor e de artistas convidados. Xotes, frevos, choros, baiões, maracatus e mazurcas servem de trilha sonora para o livro e conversam perfeitamente com a narrativa.

Dentre os músicos convidados estão Hermeto Pascoal, Quinteto Violado, Sebastião Tapajós, Gegê Felix, Oliveira de Panelas, Luciano Magno, João do Pife, Derinho Santos, Brito Lucena, Walter Silva, Carneirinho do Acordeon, João Marques dos Santos, Dalva Diniz e Grupo Cultural Walê Fulni-ô, além de vários músicos nascidos ou radicados no Paraná, destacando-se: Raymundo Rolim, Ivan Graciano, Cabelo, Aline Morena, Marcelinho Cigano, Artur Luiz, Ricardo Cabral, Campinense, Alê Maceió, Aramis Teixeira Mendes, Gerson Bientinez, Lusemar, Oliveira Jr., Selpa, João Pedro Teixeira, Cida Airam, Alvaro Ramos, Ezequiel Piaz, Rogéria Holtz, Belém, Fábio Hess, Tampinha, Zezinho do Pandeiro, Tarzan, Vinícius Chamorro, Marinho Gallera, César Matoso e Marcinho do Cavaco.
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S E R V I Ç O
Lançamento da obra literomusical De Labiata a Lagoa da Canoa passando por Tacaratu, via Quipapá ou Caruaru, de José Alexandre Saraiva

CURITIBA
13/08, sexta, a partir das 15h, no Centro de Letras do Paraná
Endereço: Rua Professor Fernando Moreira, 370 - Centro
Quer saber mais?  www.delabiataalagoadacanoa.com.br

A arte de mulheres negras contemporâneas em palestra

A psicanalista Priscila Frehse fala sobre o tema dentro da programação da mostra "Ero Ere" que acontece no MAC-PR



Neste sábado (10) o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) promove, a partir das 15 horas, a palestra "Nós entre mulheres: bordas e bordados", com a psicanalista Priscila Frehse. A psicóloga, mestre em Letras pela UFPR e doutora em Psicologia pela USP, abordará o que se inscreve por meio da arte de mulheres negras contemporâneas, sobretudo pelos bordados e pela arte têxtil desenvolvida.

A conversa será na sala 8 do MAC no MON, onde está em cartaz a mostra "Ero Ere: negras conexões"; a visitação foi prorrogada até 29 de setembro. Durante a reforma em sua sede no centro, o MAC-PR está funcionando nas dependências do Museu Oscar Niemeyer (MON).

A exposição reúne trabalhos do coletivo homônimo formado por artistas visuais negras residentes em Curitiba: Claudia Lara, Eliana Brasil, Fernanda Castro, Kênia Coqueiro, Lana Furtado, Lourdes Duarte e Walkyria Novais. A curadoria é do pesquisador e professor Emanuel Monteiro.

Formado em 2018, o Coletivo Ero Ere (que em yorubá significa "salve a gamaleira", árvore de raízes fortes, símbolo religioso de matriz afro-brasileira) surgiu a partir de uma pesquisa da artista Eliana Brasil (que está terminando sua graduação em Artes Visuais na UFPR) sobre a presença de artistas negras contemporâneas em Curitiba.

Serviço:
Palestra "Nós entre mulheres: bordas e bordados".
Dia 10 de agosto (sábado), às 15 horas.

Das 15h às 17 horas. 
Vagas: 30 pessoas (por ordem de chegada).
Local: Sala 8 — MAC no MON. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Com Priscila Frehse, psicanalista, doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo e mestre em Letras pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Priscila fará uma conexão entre a psicanálise e a criação das artistas. 

Exposição "Ero Ere: negras conexões"
MAC no MON (sala 8). Rua Marechal Hermes, 999
Visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 18 horas.
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Quartas-feiras gratuitas.
Período expositivo: até 29 de setembro de 2019.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Leo Fressato “Louco e Divertido”


Com o fim de um relacionamento é preciso se reencontrar. Representando essa redescoberta pessoal, Leo Fressato lança clipe para “Louco e Divertido”, faixa que dá nome ao seu novo álbum. O vídeo tem a direção de Bernardo Rocha e Carol Winter.


No clipe, a tristeza vai dando lugar à alegria, à celebração do amor puro e de uma busca por um novo olhar para o mundo. Essa visão está presente no álbum, que teve sua arte de capa retirada de um frame do vídeo. O disco traz um clima de ironia e bom-humor para falar de amores melodramáticos, relações decadentes e sexualidade com orgulho. 

Com mais de 15 anos de carreira, o cantor e compositor brasiliense de nascença e curitibano de coração é um artista prolífico, marcado por canções que tratam de amor ou de sua ausência. Transformando sentimentos íntimos em performance, Leo Fressato ganhou notoriedade nacional com o hit “Oração”, d’A Banda Mais Bonita da Cidade, e com a faixa “Coisa Linda”, uma parceria com Tiago Iorc.


Ficha Técnica:

Direção e Roteiro: Bernardo Rocha E Carol Winter
Direção Fotografia: Eli Firmeza
Direção Arte: Jô Marçal 
Prod. Executiva: Rodrigo Cook E Bernardo Rocha
Produção: Julio Leite 
Produtor De Objetos: Susana Pedrozenco
Produtor De Figurino: Ana Cardoso
Dublê E Caracterização: Wagner Stope
Make Up: Raphaela Haach
Chefe De Elétrica: Marcio Jose Da Silva 
Contra Regra: Pablo Treis Oliveira
Maquinário: Dallas Wychoski E David Wychoski
Ass. De Câmera: Victor Ayres
Ass. Elétrica: Renan Pinheiro
Vfx: Pedro Fernandes E Eyder Armas
Color: Eli Firmeza
Edição E Finalização: Carol Winter E Bernardo Rocha

Presto Acessórios apresenta coleção no Botanique Café


A arquiteta Dayane Hadas estará em Curitiba nesta terça-feira (06) para o lançamento da sua marca própria Presto Acessórios. Quem for ao Botanique terá a oportunidade de conhecer e comprar brincos, colares e pulseiras com design exclusivo selecionados pela arquiteta com preços que vão de R$70 a R$180. Com inspiração francesa, as delicadas peças são banhadas a ouro e produzidas com pedras naturais.



Serviço:
Apresentação Presto Acessórios
Data: 06/08/2019 - terça-feira
Local: Botanique Café, Bar, Plantas
Endereço: Rua Brigadeiro Franco, 1193
Instagram: @prestoacessorios





terça-feira, 30 de julho de 2019

Festival Jazz na Treze leva grandes estrelas da música instrumental à Ilha do Mel

Treze Luas, berço do estilo musical na Ilha, tem confirmadas apresentações de Rogéria Holtz, Arismar do Espírito Santo, Glauco Solter, Raul de Souza, Cristina El Tarran, Mário Conde, Thais Morel e outras feras do gênero nos finais de semana de agosto

A pousada Treze Luas, na Ilha do Mel, receberá grandes expoentes do jazz em agosto. Em sua segunda edição, o festival Jazz na Treze apresentará, em todos os finais de semana do mês, nomes consagrados como Rogéria Holtz, Arismar do Espírito Santo, Glauco Sölter, Raul de Souza, Cristina El Tarran e Mário Conde. Este ano, os shows acontecerão nas noites de sextas e sábados e aos domingos à tarde.


O baixista, arranjador, compositor e diretor musical Glauco Sölter, um dos pioneiros do gênero musical na Ilha, é novamente o curador do festival iniciado em 2018. A programação está divididas em duas partes: cantoras e instrumentistas. A primeira será dedicada a vozes de cantoras curitibanas acompanhadas de instrumentistas de destaque no cenário atual. “A Rogéria Holtz vem como o Léo Brandão, pianista que toca com a Zélia Duncan. A Thais Morel se apresenta com o Bene Chireia, excelente gaitista de blues-jazz. E a Cris El Tarran vem com o Mario conde, indiscutivelmente o melhor guitarrista de jazz de Curitiba”.

A segunda parte do festival reunirá ícones da música instrumental brasileira. “O Arismar do Espírito Santo é um dos grandes gurus da música brasileira instrumental, junto com Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti, e se apresentará com um projeto novo – o Cataia. E teremos novamente o Raul de Souza, patrono do festival na Treze Luas e um nome histórico, conhecido em todo o mundo”, conta Solter, que está agora junto com o próprio Raul em turnê na Grã-Bretanha e na França.

Programação – No fim de semana de estreia (3 e 4) o evento terá a apresentação da cantora Rogéria Holtz, acompanhada do pianista Léo Brandão. Nos dias 9 e 10, Thais Morel, e Bene Chireia sobem ao palco.

Nos dias 16 e 17 o grande multi-instrumentista Arismar do Espírito Santo toca acompanhado do próprio Sölter e de Danilo Silva, no Projeto Cataia.

Dias 23 e 24, Cristina El Tarran solta a voz acompanhada de Mario Conde.

E no encerramento, dias 30 e 31, a casa recebe novamente o trombonista Raul de Souza, que se apresentará com Glauco Solter e Mario Conde. Aos 84 anos e com uma carreira consolidada e respeitada no Brasil e no exterior, Raul é um símbolo da música instrumental brasileira. 

História – Em meados dos anos 2000, a pousada Treze Luas e o músico curitibano Glauco Sölter experimentaram levar outro estilo musical para a Ilha do Mel – acostumada até então  apenas com apresentações de MPB , rock e reggae. A partir daí, a casa não deixou mais de promover apresentações jazzísticas em suas dependências.

Desde então, a pousada-restaurante passou a receber músicos instrumentais frequentemente. “A Treze é o berço do jazz na Ilha do Mel, e por lá já passaram músicos de gabarito internacional como Raul de Souza, Arismar do Espírito Santo, Léa Freire, Vinicius Dorin e Bebê Kramer. No início era algo bem pessoal, pequeno. Agora já podemos chamar de festival”, completa Glauco.

O sucesso da empreitada acabou resultando no festival Jazz na Ilha. Em 2018, a Treze Luas optou por um festival independente – um “circuito off”, com programação própria e curadoria de Glauco. Devido ao sucesso da estreia, a iniciativa se repete este ano.

S E R V I Ç O

Jazz na Treze | 2019
Pousada Treze Luas – Ilha do Mel
Noites de sextas e sábados, em todos os finais de semana de agosto. sextas e sábados às 18h; domingos às 14h.
Informações: 41.3426.8067 | 41.99634.1070 | www.pousadatrezeluas.com.br
Reservas de quartos: reservas@pousadatrezeluas.com.br

segunda-feira, 29 de julho de 2019

José Alexandre Saraiva lança obra “Labiata” em Curitiba e Foz do Iguaçu

Noites de autógrafos serão realizadas dias 30/07 na Livraria Curitiba do Shopping Estação, dia 13/08 no Centro de Letras do Paraná e dia 23/08 no shopping Catuaí



Épico nordestino a viajar pelas mais recônditas paragens do mundo onde nasceram Graciliano Ramos, Lampião, Ariano Suassuna, João Cabral de Mello Neto, Hermeto Pascoal, Jorge Amado, Augusto dos Anjos e outros gênios das letras e do cancioneiro nacional, a obra “De Labiata a Lagoa da Canoa passando por Tacaratu, via Quipapá ou Caruaru”, do escritor, jornalista e advogado José Alexandre Saraiva, terá novos eventos de lançamento em Curitiba e em Foz do Iguaçu.

O primeiro será nesta terça-feira (30/07), na Livraria Curitiba do Shopping Estação, no centro da capital, a partir das 19h. Dia 13/08, a sessão de autógrafos será no Centro de Letras do Paraná, também em Curitiba. E, no dia 23 de agosto, o lançamento acontece na Livraria Curitiba do Shopping Catuaí Palladium, em Foz.

A obra – “De Labiata a Lagoa da Canoa passando por Tacaratu, via Quipapá ou Caruaru” é uma viagem histórica, poética e musical pelo Nordeste brasileiro.  O relato – que Saraiva, pernambucano radicado em Curitiba, chama de “minirromance desmontável” – é recheado de referências aos ícones artísticos das localidades por onde vai passando o protagonista Derinho, personagem que conduz o leitor pelo sertão, brejo e matas nordestinas.

Labiata é na verdade o nome de uma orquídea rara que brota pela caatinga e, na obra, empresta seu nome à cidade de Panelas – um recanto serrano na zona do agreste pernambucano, quase na divisa com Alagoas, onde Saraiva nasceu e palco da Guerra dos Cabanos na década de 1830.

A obra conta com ilustrações em xilogravuras do conceituado artista e cordelista pernambucano J. Borges e traz, ainda, um CD com músicas próprias do autor e de artistas convidados. Xotes, frevos, choros, baiões, maracatus e mazurcas servem de trilha sonora para o livro e conversam perfeitamente com a narrativa.



Dentre os músicos convidados estão Hermeto Pascoal, Quinteto Violado, Sebastião Tapajós, Gegê Felix, Oliveira de Panelas, Luciano Magno, João do Pife, DerinhoSantos, Brito Lucena, Walter Silva, Carneirinho do Acordeon, João Marques dos Santos, Dalva Diniz e Grupo Cultural Walê Fulni-ô, além de vários músicos nascidos ou radicados no Paraná, destacando-se: Raymundo Rolim, Ivan Graciano, Cabelo, Aline Morena, Marcelinho Cigano, Artur Luiz, Ricardo Cabral, Campinense, Alê Maceió, Aramis Teixeira Mendes, Gerson Bientinez, Lusemar, Oliveira Jr., Selpa, João Pedro Teixeira, Cida Airam, Alvaro Ramos, Ezequiel Piaz, Rogéria Holtz, Belém, Fábio Hess, Tampinha, Zezinho do Pandeiro, Tarzan, Vinícius Chamorro, Marinho Gallera, César Matoso e Marcinho do Cavaco.
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S E R V I Ç O

Lançamento da obra literomusical De Labiata a Lagoa da Canoa passando por Tacaratu, via Quipapá ou Caruaru, de José Alexandre Saraiva

CURITIBA

30 de julho, terça, a partir das 19h, na Livraria Curitiba do Shopping Estação
13 de agosto, terça, a partir das 19h, no Centro de Letras do Paraná – Rua Professor Fernando Moreira, 370 – Centro

FOZ DO IGUAÇU
23/08, sexta, a partir das 19h, na Livraria Curitiba do Shopping Catuaí Palladium
Quer saber mais?  www.delabiataalagoadacanoa.com.br

Grupo Rumo faz show em Curitiba



O Sesi Música, iniciativa do Sesi Cultura Paraná, promove o show do Grupo  Rumo no dia 10 de agosto, às 20 horas, no  Teatro Sesi Campus da Indústria. Com 45 anos de carreira, a banda paulistana se destaca pela recriação interpretativa e experimental de canções pouco conhecidas escritas por grandes compositores, entre eles: Noel Rosa, Lamartine Babo e Sinhô. Além de um extenso trabalho de composição autoral. 

Com o tempo, os componentes do grupo ganharam destaque com vários trabalhos solos, como os da Ná Ozzetti, do Luiz Tatit, do Hélio Ziskind e do Paulo Tatit. Alguns dos artistas também investiram em outros segmentos neste período, como as aulas de música do Akira Ueno, as fotografias do Gal Oppido, as poesias do Geraldo Leite, a escola de música do Pedro Mourão e as novas composições do Zecarlos Ribeiro.

Em 2019, os componentes do grupo voltaram a se reunir para um mesmo projeto. Tudo começou com o produtor e músico Márcio Arantes, que  convidou os artistas para gravarem um novo álbum com músicas inéditas. 

Documentário


Aproveitando a passagem do grupo pela cidade, no dia nove de agosto, no Centro Cultural Sistema Fiep, será realizada a exibição gratuita do documentário Rumo dos diretores Flavio Frederico e Mariana Pamplona. O filme resgata a trajetória do grupo paulistano que marcou a história da música brasileira nos anos 80. Repleto de humor e irreverência e com experimentações de linguagem – caracaterísticas fundamentais do trabalho desenvolvido pelos componentes – o documentário discute a criação musical e a produção cultural, além de trazer à tona a efervescência artística de São Paulo na década de 80.  Após a exibição haverá um bate papo com o diretor e os integrantes do Rumo.


SERVIÇO
SESI MÚSICA APRESENTA:
Documentário Rumo
Data: 9 de agosto
Horário: 20h
Duração: 77 min
Classificação: livre
Valor: Gratuito 
Local: Centro Cultural Sistema Fiep - Unidade Dr. Celso Charuri 
Endereço: Rua Paula Gomes, 270


Show do Grupo Rumo
Data:  10 de agosto
Horário: 20h
Duração: 60 min
Classificação: livre
Valor: R$ 50 (inteira) e 25 (meia) – Disk Ingressos
Local: Teatro Sesi Campus da Indústria 
Endereço: Av. Com. Franco, 1341 - Jardim Botânico