terça-feira, 30 de abril de 2019

Boiler Galeria promove cursos e oficinas de artes visuais


A partir de maio, a Boiler Galeria inicia uma nova jornada. O espaço abre suas portas para que o público viva novas experiências. Agora, a galeria abrigará, junto ao seu espaço expositivo, um lugar para quem esteja interessado em experimentar a arte de maneira transdisciplinar e teórico-prática, fugindo do ensino tradicional ou acadêmico. 

Para isso, o espaço abre inscrições para cursos contínuos e de longa duração e oficinas com profissionais qualificados da cidade, como artistas-educadores e especialistas em diversas técnicas das artes visuais. 

Com uma programação diversificada, as ações formativas são destinadas tanto para aqueles que querem vivenciar uma nova experiência, quanto para o público que pretende aprimorar algum conhecimento sobre arte.

O lançamento da programação das experiências acontece dia 9 de maio, a partir das 18h, com a ação Tintos e Tintas, um espaço livre para expressão de adultos em uma noite agradável, regada a drinks, tintas e arte. No dia 13 de maio, inicia o curso continuado  Atelier Livre,  com a artista Verônika Fukuda. O curso se destina a todos que desejam atuar livremente nas linguagens artísticas, a fim de desenvolver uma visão múltipla das artes. No sábado, dia 18 de maio, é a vez das crianças. A artista visual Elisa Cordeiro trabalhará com dinâmicas, brincadeiras e exercícios relacionados a pintura e ao desenho, buscando fazer com que as crianças percebam novos olhares, experimentem momentos sinestésicos e afetivos. Estes encontros acontecem todos os sábados, das 10h às 11h30.

 Sobre a Boiler

A Boiler Galeria, fundada em 2015,  é um espaço de arte contemporânea que estabelece suas relações com o público através de exposições, ações performáticas, falas, palestras e outras atividades que visam articular a cena artística da cidade. Focalizando principalmente em artistas que trabalham em Curitiba, tanto emergentes quanto estabelecidos, possui uma variedade de repertórios, técnicas e expressões em seu acervo. 

O espaço, um importante articulador da cena das artes visuais na cidade, já participou de importantes feiras de arte no Brasil, como a Sp-Arte e a Art Rio, assumindo um lugar no mercado de relevância e acessibilidade com o público.

 PROGRAMAÇÃO:

TINTOS E TINTAS
Para relaxar e experienciar arte 
A partir do dia 8 de maio, às 19h00 – o evento acontece a cada 15 dias, todas as quintas feiras

Já parou para pensar que quando somos pequenos amamos pintar? O que fez esse desejo sumir de nós? Ou será mesmo que sumiu? A Boiler galeria abre suas portas para propor que os adultos pintem! Nada complicado, sem perfeccionismos a proposta é se divertir com tinta, assim como erámos crianças. 

Este é um evento que ocorre a cada 15 dias às quintas-feiras à noite, para aqueles que estão a procura de explorar seu lado artístico mas não sabem por onde começar. A proposta é que todos tenham uma noite divertida e inusitada. Tintos e tintas é uma proposta de um experimento de pintura com vinhos, drinks e comidinhas. 

CURSOS CONTÍNUOS

ATELIER LIVRE 

A partir do dia 13 de maio.

segundas ou quartas-feiras | 14h as 17h

Curso aberto, com Verônika Fukuda, onde o aluno pode atuar livremente por todas as linguagens artísticas, desenvolvendo uma visão múltipla da arte. O curso é livre, ou seja, o acompanhamento é individual. Não necessita de pré-requisito para começar. Calendário aberto para matrícula em qualquer época do ano. Sem previsão de término. 

ARTE PARA CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS

A partir do dia 18 de maio - todos os sábados | 10h00 as 11h30

A proposta, da artista visual  Elisa Cordeiro, é de utilizar o espaço, o acervo e toda a bagagem que a galeria tem para realizar dinâmicas, brincadeiras e exercícios relacionados a pintura e ao desenho, buscando fazer com que as crianças percebam novos olhares, experimentem momentos sinestésicos e afetivos.

A ideia central do atelier vai além da produção de desenho ou pintura. Buscamos nestas experiências uma vivência onde não haverá um foco sobre o resultado final, mas sim uma surpresa estabelecida por ele, que muitas vezes serão abstratos e subjetivos.

Uma vez por mês, um artista visual será convidado para juntar-se à equipe da Boiler para propor algo especial. Pais, mães e acompanhantes estão convidados a participar do curso. 

Serviço:
Boiler Galeria
Alameda Pres. Taunay, 314 - Batel
Contatos:  41 – 3040-8016
boiler@boilergaleria.com.br
https://www.boilergaleria.com.br

***AS INCRIÇÕES PARA OS CURSOS E OFICINAS PODEM SER FEITAS PRESENCIALMENTE NA BOILER GALERIA, DAS 14H ÀS 19H OU PELO E-MAIL E SITE. VAGAS LIMITADAS

terça-feira, 23 de abril de 2019

Peça itinerante faz reflexão sobre amor e abandono em um trajeto de ônibus

 Foto: Diego Bresani

Entre os dias 10 e 12 de maio, o Teatro do Concreto, grupo sediado em Brasília, chega a Curitiba com seu trabalho: "Entrepartidas". Selecionada pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura, a  peça convida o espectador a viajar em um ônibus pelas ruas da capital a fim de se relacionar com a cidade e diversos personagens que se equilibram no fio do tempo, lembrando o espectador que a vida é feita de encontros e instantes. 

O trabalho  é resultado de dois anos de pesquisa do Teatro do Concreto sobre o tema amor e abandono na sociedade contemporânea.  O espetáculo acontece durante uma viagem de ônibus pela cidade, as cenas se desenrolam dentro do veículo e ao longo do caminho por onde os espectadores transitam. Durante o percurso, que inclui algumas paradas, 15 atores, do grupo e convidados da cidade, entram e saem de cena se misturando com o público, quebrando a fronteira entre palco e plateia. 

O espetáculo, com duração de 3 horas, parte do Marco Zero de Curitiba, localizado em frente à Catedral Basílica, no centro, sendo 19h na sexta (10), e 18h no sábado (11) e domingo (12). Os ingressos custam 20 reais (inteira) e 10 reais (meia) e podem ser adquiridos pelo site Sympla - http://bit.ly/EntrepartidasCuritiba. A capacidade de público é de apenas 30 pessoas por sessão. As cenas em espaços públicos são destinadas a todos os públicos, sem limitação de entrada. 

As apresentações acontecem mesmo com chuva, neste caso, restrita aos espaços fechados. Todas as sessões contarão com instrumentos de acessibilidade para Deficientes Auditivos (Libras) e, no dia 10, a peça contará com audiodescrição. Serão realizadas quatro apresentações na capital, sendo uma destinada gratuitamente para alunos do ensino médio da rede pública de ensino.

Programa Petrobrás Distribuidora de Cultura 

Uma seleção pública que tem como objetivo contemplar projetos de circulação de espetáculos teatrais não inéditos, em parceria do Ministério da Cidadania. No último edital foram investidos R$ 15 milhões. Ao todo, foram escolhidos 57 espetáculos, representantes de todas as regiões do País, com apresentações em todos os estados.

Serviço
‘Entrepartidas’
De 10 a 12 de maio de 2019
Hora: Sexta-feira,19h; Sábado e domingo, 18h.
Local (embarque e desembarque): Marco Zero da Cidade de Curitiba 
Endereço: Praça Tiradentes, Centro
Capacidade: 30 pessoas
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10 (meia) pelo site www.sympla.com.br - http://bit.ly/EntrepartidasCuritiba
Duração do espetáculo: 3h
Classificação indicativa: 16 anos
Informações: www.teatrodoconcreto.com.br
Facebook: www.facebook.com/TeatroDoConcreto/

Ficha técnica
Elenco:
Adilson Dias
Aline Seabra
Diogo Vanelli
Gleide Firmino
Jhony Gomantos
Luiza Guimarães
Micheli Santini
Nei Cirqueira
Tatiana Carvalhedo

Elenco convidado: Bruno Lops, Camila Jorge, Larissa Lima, Má Ribeiro, Marcel Szymanski e Patrícia Cipriano

Dramaturgia: Jonathan Andrade
Direção: Francis Wilker
Assistente de Direção: Ivone Oliveira
Assistente de Direção de Cena: Aline Seabra
Coordenador Técnico: Higor Filipe
Figurinos: Hugo Cabral, Júlia Gonzales e Eduardo Barón
Desenho de luz original: Diego Bresani
Consultor Pedagógico: Glauber Coradesqui
Arte Educadora: Ciliane Vendruscolo 
Produção e registro audiovisual/fotográfico: Estúdio Carbono – Thiago Sabino e Fábio Rosemberg
Tradução em Libras: Fluindo Libras - Felipe Patrício, Jonatas Medeiros e Viviana Medeiros
Ambientação narrativa e tátil com intervenção audiodescrita: Diele Pedrozo Santo, Márcia Caspary e Raquel Caríssimi
Assessoria de Imprensa: Fernando de Proença
Programação Visual: Felipe Sabatini
Mídias sociais: Marcos França e Silvia Guerreiro
Produção Local: Greice Barros e Edran Mariano
Produção Executiva: Júnior Cecon

domingo, 21 de abril de 2019

Uma épica viagem literária e musical pelo agreste nordestino

“Labiata”, obra de José Alexandre Saraiva, é uma imersão pela cultura do Nordeste. Livro se completa com um CD com canções do próprio autor e músicos convidados, no qual xotes, frevos, choros, baiões, maracatus servem de trilha sonora o para a história



Um épico nordestino a viajar pelas mais recônditas paragens do mundo em que nasceram Graciliano Ramos, Lampião, Ariano Suassuna, João Cabral de Mello Neto, Gilberto Freyre, Hermeto Pascoal, Jorge Amado, José Lins do Rego, Augusto dos Anjos e tantos outros gênios das letras e do cancioneiro nacional.  

O livro “De Labiata a Lagoa da Canoa passando por Tacaratu, via Quipapá ou Caruaru”, do escritor, jornalista e advogado José Alexandre Saraiva, pernambucano radicado em Curitiba, é uma viagem histórica, poética e musical pelo Nordeste brasileiro.  O relato – que Saraiva chama de “minirromance desmontável” – é recheado de referências aos ícones artísticos das localidades por onde vai passando o protagonista Derinho, personagem fascinante que conduz o leitor pelo sertão, brejo e matas nordestinas, e traz ilustrações em xilogravuras do conceituado artista e cordelista pernambucano J. Borges.  


Labiata é o nome de uma orquídea rara que brota pepal caatinga e, na verdade, retrata a cidade de Panelas – vilazinha da zona do agreste pernambucano, com menos de 30 mil habitantes, onde Saraiva nasceu. Usando o mesmo estratagema de Gabriel García Márquez, que imortalizou a cidade de Aracataca como Macondo em Cem Anos de Solidão, Saraiva transformou sua terra natal em Labiata, palco da perseguição e morte do personagem José Venâncio.



A viagem começa e termina em Pernambuco, solo de João Cabral de Melo Neto e de Lampião. Incursões para os demais estados nordestinos são cadenciadas pela própria geografia narrativa. Estende-se da Bahia de Dorival Caymmi e de Jorge Amado ao Maranhão de Gonçalves Dias e de Ferreira Gullar. Passa por Sergipe de João Ribeiro e de Joel Silveira, Alagoas de Graciliano Ramos e de Hermeto Pascoal, Paraíba de Augusto dos Anjos e de José Lins do Rego, Rio Grande do Norte de Câmara Cascudo e dos irmãos Madureira, Ceará de José de Alencar e de Rachel de Queiroz e pelo Piauí de Assis Brasil e de Torquato Neto.

“Saraiva transformou o Nordeste em mais um céu na terra.
Seu livro é uma aula fantástica para o mundo sobre a região e sua gente” 
Hermeto Pascoal

Embora a jornada envolva o cenário cultural do Nordeste, seu embrião foi concebido no estado do Paraná, onde Saraiva foi acolhido ainda menino. Por isso, a terra de Rocha Pombo, de Romário Martins e de Dalton Trevisan recebeu registro especial no capítulo derradeiro. A homenagem se estende a seus filhos adotivos e aos respectivos torrões de origem. 

Trilha Sonora – É parte integrante da obra um CD de 26 faixas, com músicas próprias do autor e de artistas convidados. Fantásticos xotes, frevos, choros, baiões, maracatus e mazurcas têm a intenção de servir de trilha sonora para o livro – e, de fato, conversam perfeitamente com a narrativa.

Dentre os artistas convidados estão Hermeto Pascoal, Quinteto Violado, Sebastião Tapajós, Gegê Felix, Oliveira de Panelas, Luciano Magno, João do Pife, DerinhoSantos, Brito Lucena, Walter Silva, Carneirinho do Acordeon, João Marques dos Santos, Dalva Diniz e Grupo Cultural Walê Fulni-ô, além de vários músicos nascidos ou radicados no Paraná, destacando-se: Raymundo Rolim, Ivan Graciano, Cabelo, Aline Morena, Marcelinho Cigano, Artur Luiz, Ricardo Cabral, Campinense, Alê Maceió, Aramis Teixeira Mendes, Campinense, Lusemar, Oliveira Jr., Selpa, João Pedro Teixeira, Cida Airam, Alvaro Ramos, Ezequiel Piaz, Rogéria Holtz, Belém, Fábio Hess, Tampinha, Zezinho do Pandeiro, Tarzan, Vinícius Chamorro, Marinho Gallera, César Matoso e Marcinho do Cavaco.
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S E R V I Ç O

Lançamento da obra literomusical De Labiata a Lagoa da Canoa passando por Tacaratu, via Quipapá ou Caruaru, de José Alexandre Saraiva

Quando? 
3 de maio, a partir das 18 horas,

Onde?
 Sesc Paço da Liberdade - Praça Generoso Marques, 189, Centro (Setor Histórico) - Curitiba – PR

Informações: www.delabiataalagoadacanoa.com.br

terça-feira, 9 de abril de 2019

Festival Coolritiba abre vendas para o último lote de ingressos

Para os dois dias de evento o pacote com preço promocional custa R$ 150,00



Grandes nomes da música brasileira se encontram novamente na Pedreira Paulo Leminski no dia 11 de maio. Jorge Ben Jor, Natiruts, Criolo, Vintage Culture e muitos outros vão embalar uma tarde de muita festa e aquecer o outono curitibano. Mas a principal novidade de 2019 é que o Festival Coolritiba terá dois dias. No dia 10 de maio, Los Hermanos abrem a festa.

A banda voltou aos palcos em março e acaba de lançar a primeira música inédita em 14 anos. “Corre Corre” já está disponível nas plataformas digitais e o segundo lote do Passaporte para curtir os dois dias de festival também está disponível para compra online.

Com realização da Seven Entretenimento, Kappamaki e Live Nation e apresentado por Cartões Elo, o festival vai trazer um line-up imperdível com Silva, Jão, 1 Kilo, Flora Matos, Far From Alaska, Mulamba, Machete Bomb, Tiê e Letrux.

Para comprar: eventim.com.br
Local
Pedreira Paulo Leminski
10 de maio
Abertura dos portões as 16h
11 de maio
Abertura dos portões as 12h
Informações coolritiba.art.br


segunda-feira, 8 de abril de 2019

Lançamento do livro e exposição fotográfica “Observador”

Publicação e mostra nascem de oficinas com crianças e adolescentes do Hospital Pequeno Príncipe e imersões de fotógrafos profissionais no dia a dia da instituição



No dia 25 de abril, às 19h, o Espaço Cultural BRDE - Palacete dos Leões recebe o lançamento do livro Observador, com imagens dos fotógrafos Tetê Silva, Gustavo Minas, Isabella Lanave e Ricardo Perini, e também de pacientes do Hospital Pequeno Príncipe. 

A publicação foi construída a partir da imersão dos fotógrafos no Pequeno Príncipe, instituição beneficiada pelo projeto, a fim de revelar o dia a dia do maior hospital pediátrico do país. Cada fotógrafo permaneceu no local por cerca de uma semana, registrando o movimento cotidiano de pacientes, familiares, voluntários e colaboradores.

Por ocasião do lançamento da publicação também será realizada a exposição Observador, com fotos do livro e outras inéditas. A mostra, que contempla recursos de audiodescrição para cegos e pessoas de baixa visão, permanecerá até 10 de maio no Palacete dos Leões. A entrada é gratuita e com visitação aberta de segunda a sexta, das 12h30 às 18h30.

O projeto Observador, viabilizado pela Lei Rouanet, tem patrocínio de: Politec, BTG Pactual, Dacar Química, Vaccinar, Grupo Veper, Ferragens Negrão, Comtrafo, Landis+Gyr, Candon, Indumak e Elejor.

Serviço
Lançamento do livro e abertura da exposição “Observador”

Data: 25 de abril de 2019
Horário: 19h

Local: Espaço Cultural BRDE - Palacete dos Leões 
Endereço: Av. João Gualberto, 570 - Alto da Glória
Período de visitação: 26 de abril a 10 de maio de 2019 - De segunda a sexta, das 12h30 às 18h30

Entrada franca
Valor do livro: R$ 10,00 no dia do lançamento, R$20,00 após o lançamento.

*A renda adquirida com a venda dos livros será integralmente revertida ao Hospital Pequeno Príncipe.
Local: Espaço Cultural BRDE - Palacete dos Leões
Av. João Gualberto, 570 - Alto da Glória

*a exposição contará com acessibilidade para deficientes físicos e deficientes visuais (10 aparelhos de audioguias).



quinta-feira, 28 de março de 2019

Editora da UFPR recebe inscrições para o II Concurso Literário até 26 de abril

Gênero literário escolhido este ano é o conto; vencedor terá livro publicado e lançado na XVII Feira do Livro, que ocorre em setembro em Curitiba

Contistas de todo o Brasil podem se inscrever até o dia 26 de abril no II Concurso Literário da Editora da UFPR, que tem como objetivo incentivar a criação artística e literária, colocando novos autores em circulação. O edital com as regras do concurso está disponível no site da editora (o link específico é o https://www.editora.ufpr.br/blog/18).

O vencedor terá seu livro publicado pela Editora da UFPR e lançado na XVII Feira do Livro da UFPR e 38ª Semana Literária do Serviço Social do Comércio (Sesc), que serão realizados em setembro em Curitiba.

Os participantes devem ter pelo menos 18 anos de idade, residir em território nacional e apresentar em língua portuguesa contos originais e inéditos em formato livro. 

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas via correspondência para a comissão julgadora do concurso literário da Editora da UFPR (Rua João Negrão, 280, Centro, Curitiba-PR, CEP 80010-200).

Estreia em 2018

Na estreia do concurso literário, em 2018, Thássio Ferreira foi vencedor da primeira edição e teve seu livro de poesias “Itinerários” lançado pela Editora da UFPR.

Mais informações sobre o resultado estão disponíveis no Portal da UFPR (link: http://bit.ly/resultadoIconcursoEditoraUFPR).

terça-feira, 26 de março de 2019

Dinah Ribas Pinheiro lança livro sobre um dos mais importantes grupos de teatro de bonecos do Paraná



No próximo dia 6 de abril, das 10h às 14h, no Pequeno Auditório do MON, acontece o lançamento do livro TEATRO DE BONECOS DADÁ – UMA TRAJETÓRIA NA POLÍTICA E NA ARTE, de Dinah Ribas Pinheiro. O livro, construído  no formato de abecedário e com uma linha do tempo cronológica,  narra todos os assuntos relacionados à história do grupo Dadá,  como a luta política, o exílio e, claro,  seus trabalhos com teatro de boneco. A entrada é franca  e contará com sessão de autógrafos da escritora. O livro será vendido no local.

O Teatro de Bonecos Dadá atuou durante  50 anos ininterruptos (de 1964 a 2014), realizando mais de 100 montagens. Fundado, na década de 60, por  Euclides Coelho de Souza, Adair Chevonika e Mirian Galarda, foi um dos precursores do gênero de Teatro de Bonecos em Curitiba. Caracterizado por forte luta política, o grupo foi exilado no Perú e Chile, nos anos 70,  por conta da Ditadura Militar. Em suas montagens sempre priorizaram autores democratas e libertários. Dentre suas principais peças, destacam-se: Chapeuzinho Vermelho, em uma versão revisitada e não maniqueísta; O Sonho do Pongo, de José Maria Arguedas; A Nuvem Apaixonada, baseada em um conto de Nazin Hikmet; O Burrinho Vermelho, de Jean-Loup Temporal e Dadá Vence o Diabo, de Germán List Arzubide.

Para a escrita do livro, Dinah Ribas Pinheiro se utilizou de folhetos, documentos, recortes de jornais, certidões, convites, programas de espetáculos  e, sobretudo, de horas de conversas e entrevistas com Euclides Coelho de Souza, um dos fundadores do grupo.

 Por meio  de verbetes, pode-se acompanhar a trajetória do grupo em suas peças, seus parceiros, suas lutas pela construção de políticas públicas de cultura, suas criações, que conversavam com  a arte e a educação, bem como todos os embates políticos que viveram. 

A construção do livro começa a se dar em 2015, quando, a pedido de Euclides, Dinah começa uma larga pesquisa sobre o grupo, com o qual teve seu primeiro contato em 1974.

TEATRO DE BONECOS DADÁ – UMA TRAJETÓRIA NA POLÍTICA E NA ARTE revela um panorama inédito do grupo destrinchando suas facetas, criações e proposições em meio século de história relacionada à arte das marionetes. Um documento importante e preciso para, através da história, revelar os tempos atuais.

SOBRE DINAH RIBAS  PINHEIRO

Dinah Ribas Pinheiro é carioca, passou a infância e a adolescência em Urussanga, Santa Catarina, e vive em Curitiba desde 1969. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, na turma de 1972, trabalhou nos jornais Diário do Paraná e Correio de Notícias, nas revistas Panorama e Quem. Foi assessora de Comunicação da Fundação Cultural de Curitiba, da Escola do Teatro Bolshoi e do BRDE -Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. É personagem do livro Jornalismo Cultural - Um Resgate- junto com as jornalistas Adélia Maria Lopes, Marilú Silveira e Rosirene Gemael, autoria de Selma Sueli Teixeira, publicado em 2007. Em 2012 lançou A Viagem de Efigênia Rolim nas Asas do Peixe Voador, sobre a artista popular e contadora de históras Efigênia Rolim.

SERVIÇO
Lançamento do livro TEATRO DE BONECOS DADÁ – UMA TRAJETÓRIA NA POLÍTICA E NA ARTE, de Dinah Ribas Pinheiro

Dia 6 de abril de 2019
das 10h às 14h
Pequeno Auditório do MON

(R. Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico – telefone: 3350-4400)

Entrada Franca, mediante retirada de convite na bilheteria do MON

*Os livros estarão a venda no dia do lançamento

segunda-feira, 25 de março de 2019

Exposição homenageia a crítica de arte Adalice Araújo

Mostra tem curadoria e pesquisa do MAC-PR e será inaugurada no hall da SEEC, no dia 30 de março
Marcelo Elias
A sala de casa lotada de documentos, a seriedade com a qual levava o seu trabalho e a generosidade com os artistas são algumas das lembranças recorrentes de quem conviveu com a crítica de arte, professora, pesquisadora, historiadora e poeta Adalice Araújo (1931-2012), considerada o principal nome na análise da arte paranaense. Em homenagem à sua trajetória, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) e a Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) apresentam a exposição "História sem fim: o pensamento revolucionário de Adalice Araújo", que será inaugurada dia 30 (sábado), às 11 horas, no hall da SEEC.

Com a mostra, que tem curadoria da diretora do MAC-PR, Ana Rocha, e pesquisa do Setor de Pesquisa e Documentação, o museu inicia as celebrações aos seus 50 anos, comemorados em março de 2020. A instituição lança ainda a sua nova logo, outra ação comemorativa rumo ao seu meio século de arte.

A exposição também encerra a programação do Mês das Mulheres promovida pela SEEC ao longo de março, com atrações que reforçaram a importância e o talento de artistas mulheres em diferentes segmentos artísticos.

O evento marcará a abertura da sala homônima à crítica de arte, administrada pelo MAC-PR e pela Coordenação do Sistema Estadual de Museus (COSEM). A Sala Adalice Araújo será dedicada exclusivamente a artistas paranaenses.

A mostra
"História sem fim: o pensamento revolucionário de Adalice Araújo" retrata parte da trajetória da artista e pesquisadora apresentando o seu trabalho crítico jornalístico (iniciado em 1969, no Diário do Paraná, com a coluna Artes Visuais — publicada também em parte dos anos 1970 e 1990 na Gazeta do Povo) por meio de obras de mulheres artistas que estão no acervo do MAC-PR, e sobre as quais Adalice escreveu. São elas: Eliane Prolik, Guita Soifer, Dulce Osinski, Juliane Fuganti, Leila Pugnaloni, Letícia Marquez e Ida Hannemann de Campos (falecida no começo de março).

Cronologia, fotografias de Adalice, sua atuação como diretora do MAC-PR (entre 1987 e 1988), um compilado de suas críticas em jornais (publicadas entre 1968 e 1994) e informações sobre a elaboração de sua obra máxima, o Dicionário das Artes Plásticas do Paraná, também farão parte da mostra.

Os visitantes poderão entender ainda mais o universo de Adalice na Praça de Leitura — um espaço no hall da SEEC terá vários textos impressos para que os espectadores possam fazer as leituras tranquilamente. A curadora Ana Rocha também fez questão de incluir textos de Adalice sobre outros temas, como literatura, patrimônio e arquitetura. "A ideia é mostrar a amplitude de sua atuação como crítica", salienta.

Descentralização da arte

Ana Rocha frisa que Adalice fez um "esforço hercúleo" para descentralizar a produção artística — a crítica valorizou e deu espaço aos artistas que, em alguma medida, se sentiam excluídos por estarem fora do  eixo Rio-São Paulo. Esse papel também é relembrado por Juliane Fuganti. "A gente deve muito a ela como uma incentivadora ao Paraná."

Juliane conheceu Adalice cedo, logo na primeira exposição que realizou, aos 19 anos. Começou a estudar gravura, ganhou prêmios no Salão Paranaense (do qual Adalice era jurada) e foi incentivada por ela a buscar formação na Belas Artes (Juliana havia estudado Economia). "Ela sempre via o que você tinha de bom. Fazia uma crítica construtiva aos artistas", diz Juliane, que também se impressionava com a documentação que a crítica mantinha em seu apartamento. "Era um setor de pesquisa melhor do que muitos lugares, a sala inteira era tomada por arquivos".

 A artista Leila Pugnaloni rememora que, no início dos anos 1980, a expectativa máxima dos artistas no Paraná era ter um texto escrito por Adalice sobre a sua obra. "Ela era a pessoa que fazia as melhores análises. Quando ela ia a uma exposição, eu e os outros artistas ficávamos na expectativa."

Vida e obra

Nascida em Ponta Grossa em uma família de ervateiros, Adalice Araújo iniciou a sua formação artística nos anos 1950, no curso superior de Pintura da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP). Logo na sequência, seguiu para uma especialização na Itália. De volta ao Brasil, criou e presidiu o Círculo de Artes Plásticas do Paraná, com ateliê coletivo no subsolo da Biblioteca Pública do Paraná, onde começaram artistas como Helena Wong e Antonio Arney.

Na década seguinte, estudou outras técnicas, como Gravura, Xilogravura, Desenho e Crítica Teatral. Em 1969, iniciou sua carreira jornalística no Diário do Paraná com a coluna Artes Visuais, também publicada no jornal Gazeta do Povo entre 1974-1976 e 1978-1994. Em 1971, passou a integrar a Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).

Foi professora no departamento de Filosofia, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Dirigiu o MAC-PR entre 1987 e 1988 e desenvolveu projeto de descentralização do 44º Salão Paranaense. Em 2003, recebeu o Prêmio Mário de Andrade da ABCA e, em 2006, publicou o Volume 1 do Dicionário das Artes Plásticas do Paraná (verbetes de A e C) — o segundo, de D a K, foi publicado postumamente. Faleceu em 8 de outubro de 2012, em Curitiba.

 Serviço:

Abertura da exposição “História sem fim: O pensamento revolucionário de Adalice Araújo”

Dia 30 de março (sábado), às 11h.


Período expositivo: até 1º de junho de 2019.

Entrada gratuita.

Hall da Secretaria de Estado da Cultura (SEEC)

Rua Ébano Pereira, 240, centro.

Visitação: de segunda a sexta-feira das 9h às 12h. Sábados, das 9h às 13h.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Oficina de crônica com Luís Henrique Pellanda



Informações da Imprensa 
BBP


O escritor e jornalista curitibano Luís Henrique Pellanda ministra em abril a oficina “A arte da crônica”, abrindo a temporada 2019 de cursos de criação literária da Biblioteca Pública do Paraná. As aulas acontecem nos dias 24, 25 e 26, das 14h às 17h, no segundo andar da BPP. Para ocupar uma das 15 vagas disponíveis, preencha o formulário disponível no site da BPP (clique) e envie uma crônica para análise. O curso é gratuito. Até o final do ano, outras sete oficinas serão ofertadas, nos mais diversos gêneros literários. Mais informações: (41) 3221-4994.  


Nos três dias de curso, Pellanda examina as origens e as prováveis causas da popularização do gênero no Brasil, estudando os principais cronista nacionais — clássicos e contemporâneos. Além do trabalho teórico, os alunos participam de atividades práticas e debatem entre si os resultados. 


Luís Henrique Pellanda nasceu em Curitiba (PR), em 1973. Formado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), trabalhou na Gazeta do Povo e na revista Veja. Como cronista, publicou Nós passaremos em branco (2011), Asa de sereia (2013) e Detetive à deriva (2016). Também lançou os livros de contos O macaco ornamental (2009) e o recente A fada sem cabeça (2018). 


Serviço:

Oficina “A arte da crônica”, com Luís Henrique Pellanda
Dias 24, 25 e 26 de abril, das 14h às 17h, no segundo andar da Biblioteca Pública do Paraná
R. Cândido Lopes, 133, Centro — Curitiba/PR
Gratuita
Mais informações: (41) 3221-4994. 

segunda-feira, 11 de março de 2019

'Guerra, Formigas e Palhaços' do Grupo Estação de Teatro em circulação pelo Paraná

Grupo Estação de Teatro celebra uma década de história com apresentações gratuitas nas cidades de Curitiba, Londrina e Maringá

Foto: Brunno Martins 
Com texto de César Ferrario e direção de Rogério Ferraz, a peça conta a história de dois militares, últimos remanescentes de um batalhão de combate, que se encontram perdidos em uma guerra. Ao tenente e ao soldado cabe agora a tarefa de defenderem o pequeno território ainda não tomado pelas forças inimigas. Os dois sabem que a única forma de saírem vivos da situação é a possível chegada de reforços. Porém, quando todas as saídas parecem se fechar, um fato inusitado acontece: o batalhão de dois homens finalmente se depara, estupefato, diante daquele que pode carregar o último fio de esperança, mesmo que vestido com roupas extravagantes, sapatos grandes e nariz de bola encarnado.

O Grupo Estação de Teatro apresenta o espetáculo adulto "Guerra, Formigas e Palhaços", nas cidades de Curitiba, Maringá e Londrina. A peça foi contemplada no edital de circulação da Petrobras Distribuidora, projeto que visa difundir as artes cênicas pelo país; e viabilizada através da Lei Rouanet e do Governo Federal. Além da apresentação do espetáculo, o grupo realizará o workshop “Por Trás da Cena”, bem como intercâmbios e bate papo ao final das apresentações. 

Ano em que o grupo completa uma década, a circulação pelo Paraná será uma celebração por essa história. “Será um momento muito especial para o grupo, poder chegar pela primeira vez nessas três importantes cidades com o nosso primeiro espetáculo adulto, será a melhor forma de começar nosso ano de comemoração pelos 10 anos de resistência”, conta o diretor e ator Rogério Ferraz. 

SOBRE O GRUPO

O Grupo Estação de Teatro surgiu em 2009, na cidade de Natal/RN, formado pelos atores Rogério Ferraz, Nara Kelly, Caio Padilha e Manu Azevedo. Comprometidos com a qualidade artística e o respeito ao público, iniciaram uma pesquisa em contação de histórias, que resultou em dois espetáculos infantis, intitulados "Em Cada Canto Um Conto" e "Estação dos Contos". Em 2013, o grupo monta o espetáculo "Guerra, Formigas e Palhaços", dessa vez voltado para o público adulto. Estão também no repertório o infantil "Um Sonho de Rabeca no Reino da Bicharada" e o espetáculo para rua "Quintal de Luís”. E atualmente está em processo de montagem do novo espetáculo intitulado “O Pugilista”. 

SOBRE O WORKSHOP “POR TRÁS DA CENA”

A oficina será destinada a técnicos, atores, estudantes de teatro, cenografia e arquitetura. Os alunos vão vivenciar uma demonstração de um dia real de montagem em que poderão refletir sobre diferentes aspectos da cenotécnica aplicada ao espetáculo como: cronograma de montagem, engenharia cenográfica, adereços de cena, maquinaria, segurança do trabalho e iluminação cênica. As inscrições serão realizadas pelo email grupoestacaodeteatro@gmail.com,  mediante envio de um breve currículo, o aluno receberá a confirmação de participação por email. 

SERVIÇOS:

 CURITIBA - PR

Guairinha - Auditório Salvador de Ferrante

Rua XV de Novembro, 971, Centro

16/03 (sábado) - 20h 

17/03 (domingo) - 19h 

ENTRADA GRATUITA 

Info: (41) 3315-0808 



MARINGÁ - PR 

Teatro Calil Haddad

Av. Dr. Luiz Teixeira Mendes, 2500 - Zona 05

20/03 (quarta) - 20:30 
21/03 (quinta) - 20:30

ENTRADA GRATUITA 

Info: (44) 3218-6100





LONDRINA - PR 

Produção local - Adalberto Severiano 

Teatro Mãe de Deus

Av. Rio de Janeiro, 670, Centro 

23/03 (sábado) - 20h 

24/03 (domingo) - 19h 

ENTRADA GRATUITA 

Info: (43) 3878-6800



FICHA TÉCNICA

 Direção: Rogério Ferraz

Elenco: Caio Padilha, Davidson Lacerda, Ênio Cavalcante e Rogério Ferraz

Dramaturgia: César Ferrario

Produção: Arlindo Bezerra e Tatiane Fernandes

Operação de luz: Manu Azevedo

Operação de som: Sandro Paixão 

Trilha Sonora: Caio Padilha e Willames Costa 

Figurino e adereços: Irapuan Júnior

Cenário: Rogério Ferraz e Irapuan Júnior

Assistente de direção e preparadora corporal: Carla Martins

Iluminação: Ronaldo Costa

Designer: Rodrigo Palmares

Mídias sociais: João Paulo Isnard 

Produção local Curitiba: Greice Barros 

Assessoria de imprensa Curitiba: Fernando Proença 

Intérprete de libras Curitiba: Jonatas Medeiros 

Mídias sociais Curitiba: Luísa Bonin – Platea Comunicação e Arte 

Produção local Maringá: Rachel Coelho 

Assessoria de imprensa Maringá: 2 Coelhos Comunicação 

Mídias sociais Maringá: Felipe Halison

Intérprete de libras Maringá: Franciele Lopes  

Produção local: Londrina: Adalberto Severiano

Assessoria de imprensa e mídias Londrina: Claudia Silva 

Intérprete de libras Londrina: Lucas Neri 

Fotos: Brunno Martins