terça-feira, 6 de julho de 2021

Pontal do Paraná recebe o primeiro Festival de Gastronomia Caiçara

Cambira tradicional - Foto: Agência Litoral


De 16 a 25 de julho diversos restaurantes do litoral paranaense oferecerão ao público pratos típicos da região

A tradicional culinária caiçara será celebrada no Festival de Gastronomia Caiçara. Em sua primeira edição, o evento vai exaltar a Cambira, prato típico do litoral paranaense que tem como data comemorativa, no município de Pontal do Paraná, o dia 18 de julho. Para degustar a Cambira tradicional e outras delícias típicas, o público poderá escolher entre 16 restaurantes inscritos no Festival. 

A realização do Festival de Gastronomia Caiçara (FGC) faz parte do esforço da Prefeitura Municipal de Pontal do Paraná e da Adetur Litoral em promover a retomada do crescimento econômico do turismo local, um dos setores mais afetados no período da pandemia.

Para Gilberto Keserle, secretário municipal do turismo e desenvolvimento econômico de Pontal do Paraná, embora aconteça em meio à pandemia, o Festival está sendo organizado de uma maneira segura. “Não haverá concentração em apenas um espaço. O festival acontecerá em diversos restaurantes da região, todos capacitados para atender o público dentro dos protocolos exigidos neste momento”, ressaltou.

Concurso desafiador - Em paralelo ao FGC, também acontece o concurso gastronômico que premiará chefs e cozinheiros pelos melhores pratos caiçara. Entre as categorias estão o Prato Feito Caiçara, o Petisco Caiçara e a melhor Cambira Tradicional. A ideia da promoção é desafiar a criatividade de comerciantes e cozinheiros para estimular as vendas e apresentar ao público a qualidade da culinária local. 

Processo de defumação da tainha - Foto: Agência Litoral


Receita original da Cambira - Patrimônio da cozinha brasileira, a Cambira é originalmente preparada com tainha seca e defumada, acompanhada da banana e pirão. Suas versões podem ser servidas com arroz, vinagrete e preparadas com outros peixes da região como o cação e a pescada. No site do evento é possível encontrar todos os ingredientes e técnicas envolvidas no preparo - https://gastronomiacaicara.com.br/como-preparar/.

Realização e apoios - O FGC é realizado pela Prefeitura Municipal de Pontal do Paraná e Adetur Litoral com apoio do COMTUR de Pontal do Paraná, TV Paraná Turismo, Sebrae, Mata Atlântica Park, Hotel, Bananina Bala de Banana, Xirú do Sambaqui e Serra Verde Express.

SERVIÇO:
Festival de Gastronomia Caiçara
Data: 16 a 25 de julho de 2021
Informações em https://gastronomiacaicara.com.br/
Instagram: https://www.instagram.com/gastronomiacaicara/ 

Restaurantes Participantes

Cambira Tradicional

Restaurante Bon Apetit: (41) 98416-7638

Restaurante Sabor Brasileiro: (41) 99101-8755

Café Caiçara Sabores e Saberes: (41) 99554-9757


Pratos Caiçaras

Cantto das Pedras Restaurante e Petiscaria: (41) 998740158

Yotto Sushi: (41) 99916-6288

Bistrô Café Com Flores: (41) 98521-8482

Restaurante da Ivete: (41) 99897-2672

Braseiro Pontal: (41) 98416-9681 – 99290-2034

Restaurante Amigu’s: (41) 3458-5433

Cantinho do Adilson: (41) 99982-7081

Hotel Mata Atlântica: (41) 3457-1161


Petiscos Caiçaras

Karranka Pizza &Burger: (41) 998740158

Cataia Petiscaria: (41) 99947-7646​

Braseiro: (41) 98416-9681 – 99290-2034

Beira Rio: 41 9906-9661

Sistema X: (41) 99846-0266

Ponto do Petisco: (41) 98440-2672

Restaurante Sabor Brasileiro: (41) 99101-8755

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Festival de Cinema Tainha Dourada começa nesta terça-feira (6)


Começa nesta terça-feira, 6, a décima Edição do Festival Nacional de Cinema Universitário Tainha Dourada. O evento é promovido pelo curso de Produção Audiovisual da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). O objetivo do festival é promover palestras, oficinas e workshops na área de cinema, audiovisual e comunicação, além de apresentar ao público obras realizadas por universitários de todo o país.

O Tainha Dourada tem 12 categorias e nesta edição comemorativa aos 10 anos do evento a novidade é a categoria de melhor curta-metragem produzido com celular. No total foram inscritos mais de 150 filmes e 33 foram selecionados para exibição durante os cinco dias de evento. Somente produções acadêmicas podem participar da mostra competitiva. O evento será on-line e terá a participação de grandes nomes da produção audiovisual do país como Gustavo Minas, Adrian Teijido, Camila Freitas e Luiz Joaquim.

“O mercado audiovisual brasileiro é uma indústria que movimenta mais de R$ 25 bilhões por ano e emprega mais de 100 mil profissionais. Dados da Agência Nacional do Cinema apontam que há mais de 8 mil produtoras em funcionamento atualmente no país. O mercado está em expansão e o Festival Tainha Dourada é o reflexo deste momento. A pandemia impactou o setor e prejudicou as produções por conta do isolamento social, entretanto, evidenciou a importância da produção audiovisual como fonte de entretenimento e informação”, destaca a professora Denise Serafini Furtado, coordenadora do curso de Produção Audiovisual da Univali.

Os curtas serão exibidos no site do festival e as palestras acontecem via plataforma Blackboard. O link de acesso e a programação completa estão disponíveis nas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/tainhadourada/
Facebook: https://www.facebook.com/tainhadourada
Site: https://tainhadourada.46graus.com/

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Campanha busca recursos financeiros para a vacina da UFPR. Saiba como participar


A Universidade Federal do Paraná lançou nesta sexta-feira, dia 2 de julho, a Campanha “Vacina UFPR”. O objetivo é receber doações de pessoas físicas e jurídicas para viabilizar o desenvolvimento da vacina para a Covid-19 e para outras doenças. A chamada fase clínica (com testes em humanos) do imunizante contra o SARS-CoV-2 deve começar no ano que vem, momento em que serão necessários novos recursos financeiros. Toda a campanha, valores arrecadados e novidades serão disponibilizados no site vacina.ufpr.br.

“Nós estimamos um valor de R$ 50 milhões para as fases clínicas. O valor previsto para a arrecadação é um pouco maior do que esse (cerca de R$ 76 milhões), pois envolve despesas administrativas e uma estrutura que permitirá o desenvolvimento de diversos insumos farmacêuticos injetáveis em escala de pesquisa e pré-piloto. O nosso foco são os imunizantes”, explicou o professor Emanuel Maltempi de Souza, um dos responsáveis pela pesquisa da Vacina UFPR.

Toda a arrecadação será destinada ao Programa de Desenvolvimento de Imunizantes UFPR para a continuidade da pesquisa e desenvolvimento da vacina contra a Covid-19 e outras doenças. Com o dinheiro será possível investir na conclusão dos estudos, aprimorar a estrutura física dos laboratórios para ampliar as pesquisas de desenvolvimento de imunizantes. Além disso, a transferência de tecnologia, a capacitação dos recursos humanos e o desenvolvimento de outros imunizantes também serão viabilizados. 

Iniciativa

O superintendente de parcerias e inovação da UFPR, Helton José Alves explicou sobre a elaboração da campanha, que será que será gerenciada pela Fundação de Apoio da Universidade Federal do Paraná (Funpar), com apoio da Uni FM. “Nós fomos procurados por entidades do Paraná interessadas em colaborar com o projeto. Nós buscamos estruturar um programa sólido e que pudesse criar um canal para captação de recursos de forma ágil”.

A Funpar será a gestora administrativa e financeira, com uma conta bancária exclusiva para o projeto ligada ao site e fará a prestação de contas de forma transparente. “Todo doador verá aparecer a sua doação na página em um prazo de até dois dias. Toda documentação de transparência deste projeto estará no Portal da Transparência da Funpar para qualquer pessoa possa acompanhar e baixar os documentos”, explicou o professor João da Silva Dias, superintendente da Funpar.

Como doar 

As doações podem ser realizadas por pessoas e por empresas. É possível doar qualquer valor, por depósito, transferência bancária para a conta da campanha ou usando chave Pix. 

No site vacina.ufpr.br, além da atualização dos valores captados, haverárelatórios de acompanhamento dos recursos captados para o desenvolvimento da vacina e notícias sobre o avanço das pesquisas realizadas com o imunizante.

Os valores da campanha se somarão aos financiamentos já obtidos via Rede Vírus, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações (MCTI), a recursos próprios da UFPR e do Governo do Estado do Paraná, que chegam a R$ 1,25 milhão. 

Insumos 100% nacionais

Desde junho de 2020, um grupo de pesquisadores da UFPR desenvolve uma vacina contra a Covid-19 com tecnologia 100% nacional e com baixo custo de produção. Os testes pré-clínicos devem ser concluídos nos próximos meses. Assim, será possível solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para testes em humanos. 

A tecnologia utilizada na Vacina UFPR envolve a produção de partículas de um polímero biodegradável, revestidas com partes específicas da proteína Spike, que é responsável pela entrada do  SARS-Cov 2 nas nossas células.  Essa proteína é produzida com o auxílio da bactéria Escherichia coli, ou seja, em uma forma capaz de aderir ao polímero. A vacina é composta pelo polímero e pela proteína sintética, sendo que as partículas terão na sua superfície a proteína S, de forma semelhante ao próprio vírus. Com essa solução, não é necessário o uso do coronavírus inteiro para a produção da vacina. 

A tecnologia de produção é totalmente pertencente à universidade e é fruto de pesquisas com biopolímeros biodegradáveis e com partes específicas de proteínas virais. Outro fator importante é o custo. As doses devem ser mais baratas do que outras disponíveis no mercado, com custo estimado entre R$5 e R$10. 

Outra característica única da Vacina UFPR é que o biopolímero faz dois papéis: além de carrear as proteínas ao seu redor, ele é adjuvante. Ou seja, aumenta a resposta imunológica, sem a necessidade de indução de uma segunda substância. Sendo assim, a vacina se torna muito mais econômica que as demais existentes no mercado. Há ainda a possibilidade de que o imunizante seja transportado em pó para as localidades de vacinação. O objetivo é facilitar a logística de transporte e armazenamento no país, barateando o custo e facilitando o processo. 

Campanha “Vacina UFPR” 

Doações de qualquer valor para:
Banco Itaú (341)
Agência: 4012
Conta Corrente: 43701-0
CNPJ Funpar – 78.350.188.0001-95
Chave PIX -  3904-0043701-0@funpar.ufpr.br

Mais informações: www.vacina.ufpr.br 


quarta-feira, 30 de junho de 2021

Mostra de dança Investigação do Movimento Particular

Eraldo, avesso do céu 

Projeto completa 14 anos com mostra pública remota, o LAB_16, dos artistas residentes 20/21, com entrada franca

Nos dias 9 e 10 de julho de 2021, acontece o LAB_16 – Mostra de compartilhamento de processos criativos do IMP – núcleo de investigação do movimento particular. Durante dois dias, em sessões duplas, serão apresentados 8 trabalhos de dança dos artistas residentes do programa 20/21. A mostra acontece integralmente de modo on-line, com ingressos gratuitos via sympla.com.br/movimentoparticular. No dia 9, também acontecerá o lançamento do site/mural virtual, uma publicação on-line dos registros processuais gerados pelos residentes 20/21,  organizados por Gabriel Machado.

A 9ª edição do projeto teve início em abril de 2020 com o processo de seleção dos artistas residentes: Ádia Anselmi, Bia Figueiredo, Cadu Cinelli, Camila Cequinel, Eraldo Alves, Greice Barros, Leonardo Taques e Naiara Parolin Bastos. Com orientação de Juliana Adur, Gabriel Machado e Maíra Lour, o resultado do processo de pesquisa dos 8 artistas se torna público no LAB_16.

Neste ano, o núcleo de pesquisa em dança IMP – Investigação do Movimento Particular completa 14 anos. Ao longo destes anos passaram pelo projeto mais de 50 artistas residentes e foram realizados 15 LAB_s (mostras de compartilhamento dos processos criativos), oficinas, residências, entre outras ações. Sob a coordenação da bailarina pesquisadora Juliana Adur o IMP se caracteriza como um espaço de formação, troca e investigação artística na cidade de Curitiba. 

Ao longo de 15 meses de encontros remotos, os artistas se debruçaram na produção de escritas, participaram de oficinas, orientações, interlocuções e mostras de processos. Uma edição feita de experiências e experimentos. 

Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba com incentivo da EBANX.

FICHA TÉCNICA
IMP 20/21 - 9ª edição
Juliana Adur – Idealização | Orientação geral | Coordenação de projeto
Gabriel Machado – Orientação | Ministrante de oficina e provocações de escrita/registro de processo
Maíra Lour – Ministrante de oficina | Orientação
Janaina Matter – Ministrante de oficina
Tuca Pinheiro – Ministrante de oficina | Provocações artísticas
Gladis dos Santos – Ministrante de oficina
Lívea Castro - Ministrante de oficina | Consultoria de vídeo
Cintia Napoli – Interlocução
Viviane Mortean – Interlocução
Fernando de Proença – Produção textual/Ensaio | Assessoria de imprensa e social mídia
Fernanda Pompermayer – Fotografia e identidade visual
Julia Brasil – Projeto gráfico
Cindy Napoli - Direção de produção | Coordenação de projeto
Site/mural virtual
Gabriel Machado – Organização, design e programação
Thalita Sejanes – Design e programação

ACOMPANHE O PROJETO
www.movimentoparticular.com
Instagram: movimentoparticular
Facebook: movimento particular

terça-feira, 15 de junho de 2021

Documentários de Jair Rodrigues e Secos & Molhados são destaques do In-Edit Brasil Festival


Começa amanhã mais uma edição do In - Edit Brasil Festival Internacional do Documentário Musical. A 13ª edição acontece até 27 de junho, com mais de 50 filmes nacionais e internacionais inéditos no circuito comercial. Toda a programação estará disponível na plataforma do festival com filmes gratuitos e limite de visualizações. Entre os documentários destacados estão Jair Rodrigues – Deixem que Digam (Rubens Rewald, Brasil, 2020, 100 min), Secos & Molhados (Otávio Juliano, Brasil, 2021, 90 min).

Leia também:

Diretores curitibanos são os vencedores do Festival Internacional do Documentário Musical


Numa e Tigresa lançam primeira música e clipe em parceria

Mesclando hip-hop e elementos da música brasileira, o single “Impulso” chega às plataformas de streaming


Em plena pandemia, duas artistas curitibanas uniram seus talentos para dar vida à canção “Impulso”. 
Sob a direção de Numa que, além de DJ, é produtora musical, as duas cantoras construíram juntas um plano de lançamento através de reuniões virtuais semanais que deram forma ao projeto. Apenas dois encontros presenciais aconteceram para ensaio e gravação das cenas do clipe da música “Impulso”, que está disponível no YouTube.

“Sempre tive um pé (ou o corpo todo) no hip-hop, é a cultura que me formou na música. Tigresa me passou referências e devido à inspiração, o instrumental se concretizou com agilidade. Encontrar a Tigresa, pra mim, foi reacender uma fagulha que há muito tempo estava engavetada: de encorpar meus beats com letras substanciais e sinceras. O beat, que traz sample de forró, vem para enfatizar meu objetivo no rap e na música eletrônica: manipular a música brasileira e mostrar suas inúmeras formas, sem abandonar as raízes.”, conta Numa.

A parceria surgiu em 2020, quando Tigresa buscava mulheres beatmakers para suas composições e, através de uma amiga em comum, foi apresentada à Numa. Já no primeiro contato surgiu a afinidade e o foco de aprimorar a própria música – o que acendeu a inspiração de ambas as artistas.

Assim nasceram os primeiros dois singles da dupla: “Impulso” e “Borbulhar” – que já está em fase de produção para dar continuidade a esta saga musical.

Quem são

Numa é artista audiovisual e produtora musical, tendo como hobbies a dança e o graffiti. Segunda ela, do trabalho à política, sua busca é tornar o hip-hop e a música eletrônica mais plural para mulheres e LGBT+ desde 2015 – atuando como DJ em eventos educacionais e baladas. Começou a fazer beats em 2009 e foi conselheira cultural de Curitiba de 2017 a 2019. Formada em Design Gráfico pela Universidade Federal do Paraná, atualmente integra a Deusa Coletiva (coletivo de artistas focado na inserção de mulheres cis, trans e não bináries na música) e a Casa de Lavanda (House de Ballroom).

Tigresa é cantora, compositora e intérprete desde 2008. Integrou a Banda e Coro Maria Lopes e participou de inúmeros eventos, como apresentações na UFPR Litoral e no Parque da Ciência Newton Freire Maia. Começou a se envolver mais profissionalmente na música quando entrou para a banda RP em 2017, fazendo apresentações em eventos da prefeitura de Almirante Tamandaré. Atualmente experimenta outras vertentes da arte em aulas de Teatro no Barracão Encena.

Ficha Técnica de “Impulso”Produção fonográfica: NumaProdução visual: NumaLetra: Tigresa Captação do aúdio: TigresaMasterização: FequettiaDistribuição: Dual Tonali Fotografia e vídeos: Jessica Tayana.

Serviço: “Impulso” está disponível nas seguintes plataformas: 

https://ditto.fm/impulso-tigresa-numa Siga DJ Numa: https://www.instagram.com/numadessas Siga Tigresa: https://www.instagram.com/tigresaa__


quarta-feira, 9 de junho de 2021

Relespública lança EP com singles “perdidos” e novo clipe

Crédito da foto: Fabiano Ferreira

Trio volta ao estúdio para resgatar a elegância agressiva dos primeiros anos da banda

A Relespública lança nesta sexta-feira (11 de junho) o EP Sem Ninguém ao Lado e o clipe de Mods Are Back Again, primeiro single do novo trabalho. O clipe e o EP estão disponíveis nas plataformas digitais às 00h01 de sexta para abrir a temporada de lançamentos da banda no segundo semestre de 2021.

Sem Ninguém Ao Lado é a volta do trio ao estúdio depois de quase 13 anos sem gravar. Também é o reencontro com o produtor Marcelo Crivano com quem a banda criou o cultuado álbum “As Histórias São Iguais” (2003) e o especial MTV Apresenta (2006). 

“13 anos é tempo demais para uma banda como a nossa, mas a vida dá umas rasteiras e a gente foi protelando. Quando o Crivano reapareceu querendo levar banda pro estúdio, juntou a fome e a vontade de comer”, disse Fabio Elias, guitarrista e compositor da Reles.  

Veja o teaser do clipe aqui: https://bit.ly/3gk45wj
Instagram: @relespublica
Facebook: @bandarelespublica
YouTube: https://bit.ly/3x82WOX

Novas Canções Antigas 

Para produzir o EP, a Relespública precisou revirar o próprio baú. As cinco faixas de Sem Ninguém ao Lado estão no repertório de shows da banda há décadas, mas nunca tinham sido gravadas. 

Nelas estão a essência do som e da estética da banda formada em Curitiba em 1989:  rock de garagem, a fúria adolescente inconformista e a elegância mod. 

Para Fabio, o novo trabalho é um retrato “atual e antigo” da banda ao mesmo tempo. “Depois de anos de estrada e tudo o que aconteceu, a gente se perdeu um pouco de nós mesmos. Precisávamos nos reencontrar como banda e buscar novamente a voz da Reles”, disse.

Segundo o produtor Crivano, o EP nasceu da necessidade de revisitar a primeira fase da carreira da Reles. “A ideia era gravar ao vivo um conjunto de doze canções muito importantes para nós da primeira fase da banda (entre 1989-1995), mas que nunca tiveram um registro à altura. Avaliamos o material e cinco faixas se destacaram, cada uma por uma razão específica”, disse.

O nome do EP é retirado da letra da faixa Grito de Socorro que fecha o trabalho. 

A tracklist final é composta por dez faixas, pois as cinco músicas também serão publicadas em versões instrumentais.

Crivano conta que a sessão em estúdio para a pré-produção das faixas iniciais aconteceu no dia 10 de março de 2020. Um dia depois, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou pandemia.

 “À medida que a produção foi fluindo e trabalhávamos nos arranjos das músicas, a pandemia foi avançando. No fundo, só aumentou o sentimento que estávamos todos sozinhos no mundo, sem ninguém ao lado”.

Com as restrições impostas pelas circunstâncias, o processo demorou quase um ano. Para Fábio, o resultado é a melhor versão da banda desde 2003.

“A energia motriz da Reles se repetiu. O Moon continua gravando sua parte numa sentada e o Ricardo continua criando muito na hora certa. Eu parei de fumar, beber e fazer merda. Emagreci muitos quilos e minha saúde, voz e espírito estão melhores do que nunca. A Reles está acontecendo de novo. Os Mods estão de volta”. 

O Clipe e o Single 

O primeiro single evoca a identidade mod* da Relespública e soa como um grito de guerra da banda: Mods Are Back Again.

MOD é a cena cultural e musical que nasceu na Inglaterra dos anos 1960 e reunia moças e rapazes da classe operária com roupas impecáveis, fãs de soul, anfetamina e R&B e que tentavam se impor socialmente pela música (ou na base da porrada). A Relespública é a representante nacional desta “elegância agressiva” desde 1989.

Fábio Elias conta que escreveu a canção em 1995, logo após o acidente de carro que matou o primeiro vocalista da banda, Daniel Fagundes. 

“Essa música reflete aquele tempo, quando eu caí na rua e na vida. Eu que sempre imaginei um futuro para a banda, de repente, vi que meu sonho tinha sido arrancado”, disse. 

“Quando me dei conta do tamanho do buraco em que nos metemos escrevi Mods Are Back Again. Não queria deixar a banda morrer. Essa música é um grito, uma busca por uma saída: o sonho acabou é o caralho, não vai acabar nunca”, disse. 

O clipe de Mods Are Back Again foi dirigido por Raul Machado, nome central da produção audiovisual musical no Brasil e no mundo nas últimas três décadas. 

Diretor de quase todos os clipes da Relespública, Raul assinou também os clipes mais importantes de Chico Science & Nação Zumbi, Planet Hemp, Sepultura entre outras bandas e artistas e idealizou o projeto The Quarantine Experience que lança clipes com encontros de artistas à distância durante a pandemia. 

No segundo semestre de 2021, a Relespública tem um calendário de lançamentos cheio. Até outubro, a banda vai lançar um single por mês. 

O disco em vinil de Sem Ninguém ao Lado com capa do artista gráfico Alexandre Corrêa e um novo clipe também dirigido por Raul Machado também estão na programação do semestre.  

Todas as semanas, a Relespública vai publicar no formato E-Folhetim a biografia da banda. E até o fim do ano, todo o catálogo da banda será distribuído nas plataformas digitais. 

Lançamento do clipe Mods Are Back Again e do EP Sem Ninguém ao Lado, da Relespública 

Data: sexta-feira, 11 de junho.
Sem Ninguém ao Lado
Mods Are Back Again (Fabio Elias)
Mamaoola (Fabio Elias)
Turn Turn (Fabio Elias e Daniel Fagundes)
Voar o Céu (Fabio Elias)
Grito de Socorro (Fabio Elias)

Produção: Bruno Sguissardi e Marcelo Crivano
Capa: Alexandre Corrêa
Relespública é: Fábio Elias (guitarra e voz), Ricardo Bastos (baixo e voz) e Emanuel Moon (bateria). 

FICHA TÉCNICA:
Realização: Volts
Produção artística: Marcelo Crivano.
Produção musical: Bruno Sguissardi.
Gravado entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021 no Nicos Studio em Curitiba - PR - Brasil.
Engenheiro de som: Francisco Desalvo.
Mixado por Vinícius Braganholo.
Masterizado no Golden Mastering Studios, Ventura - CA - USA por JJ Golden.

terça-feira, 8 de junho de 2021

"La Dolce Vita", Numa Nice



Do Camaleão - o menor jornal do mundo

Do seu quarto, ao pé do Morro do Anhangava na pequena Piraquara, Alessandro Oliveira desenvolve o seu novo projeto musical Numa Nice. Acostumado a dividir o palco com outros músicos, como fez com E.S.S. Copacabana Club, Our Gang e Audac, foi no isolamento que o Ale conseguiu inspiração e a dedicação necessária para produzir o seu novo álbum Anhangava Breeze. Sua música atraiu a atenção do videomaker Juliano Dallarmi, que de Londres propôs gravar um clipe de uma das faixas. 


Acompanhe o Numa Nice:
https://www.instagram.com/numanicemelodies/
https://numanicemusic.bandcamp.com/


Entrevista de Alessandro Oliveira para o Camaleão

segunda-feira, 7 de junho de 2021

MON leva a obra de Antonio Arney a Piraquara, terra natal do artista


O Museu Oscar Niemeyer (MON) leva a Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, obras da exposição “Estruturas e Valores”, do artista paranaense Antonio Arney. A mostra é um recorte da que foi apresentada no MON até março de 2019 e será inaugurada no dia 10 de junho, na Casa da Memória Manoel Alves Pereira.

60 anos de arte

A longa e consistente trajetória de Antonio Arney no meio cultural artístico paranaense é destacada por uma das responsáveis pela curadoria da mostra, Eliane Prolik. “Arney contabiliza 60 anos de atuação, conhecimento e experiência. Sua obra é viva e pulsante, mantendo-se atual aos 93 anos de idade do artista”, comenta.

Fazem parte da exposição itinerante cinco obras que utilizam como técnica colagem, relevo e pintura, além do vídeo “Colmatagem”, de Eliane Prolik e Larissa Schip. As pinturas com colagens em madeira de Arney herdam aspectos da arte construtiva e unificam elementos geométricos a materiais usados e de rejeitos, trazendo uma discussão atual sobre a sustentabilidade, arquitetura e memória.

Em seu papel de artista, Arney aponta novos significados, potências e descobertas, fazendo refletir sobre o reuso, a sustentabilidade, a reciclagem e a importância da memória das coisas e do tempo, todos temas essenciais e atuais. A curadoria da exposição também é assinada por Adolfo Montejo Navas.


Crédito da foto: Kraw Penas

Sobre Antonio Arney

Nasceu em 1926, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. Artista autodidata, aprendeu o ofício de marcenaria com seu pai. Sua longa trajetória profissional começou em Curitiba, desde o final dos anos 1950, com a participação no Círculo de Artes Plásticas.

Em seu currículo constam inúmeros prêmios, sendo oito premiações no Salão Paranaense. Participou de importantes mostras nacionais e internacionais como: I e II Panorama de Arte Atual Brasileira – MAM/SP (1969 e 1970); XI Bienal Internacional de São Paulo (1971); Brasil Plástica 72; I e III Salão Nacional de Artes Plásticas (1978 e 1980), no Rio de Janeiro.

Realizou as individuais “Estações”, no Museu de Arte Sacra de Curitiba (Masac); “Outra Coisa”, no Museu de Arte (Musa)/UFPR, e “O Poeta e o Marceneiro”, na Galeria Boiler (Curitiba). Participa atualmente da exposição “Luz ≅ Matéria”, com obras do acervo do MON, em Curitiba

Serviço:

Exposição “Estruturas e Valores”, de Antonio Arney

Período expositivo: 10 de junho a 22 de agosto

Casa da Memória Manoel Alves Pereira (Avenida Getúlio Vargas, 67)

www.museuoscarniemeyer.org.br

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Calado pela pandemia, artista de rua lança vaquinha para realizar sonho

Crédito da foto: Felipe Martins

Cantor e compositor Diego Raimundo faz campanha de financiamento coletivo para produzir três clipes e turbinar carreira 

Como cantor e compositor, Diego Raimundo construiu a maior parte da carreira em apresentações de rua. Na estrada desde os 14 anos, o músico, porém, foi mais um artista brasileiro “atropelado” pela pandemia.

Todo o buraco em que nos metemos desde março de 2020 “quebrou as pernas” de Diego ao tornar impossível os shows públicos, mas também turnês e shows em bares e teatros.

“Quando começou a pandemia parei de ir para a rua para não arriscar a mim e as outras pessoas. Tive que me manter de outras formas, como lives, e me virar como muita gente boa no país também precisou fazer”, disse.  

A parada forçada e as circunstâncias geradas pela pandemia escancararam a necessidade de novos projetos para tentar achar uma saída e continuar criando e trabalhando.

É por isso que Diego Raimundo lançou um projeto de financiamento coletivo para a produção de três clipes que devem dar um novo rumo à carreira do músico catarinense. 

A campanha pela plataforma Benfeitoria está no ar aqui: https://bit.ly/3g3PN2B

Faltam duas semanas para acabar o prazo do financiamento coletivo, e o valor arrecadado está perto da metade da meta. 

Busca arrecadar a bagatela de R$ 7 mil para custear as produções dos vídeos de três músicas de suas músicas mais importantes: A Paz da Minha Guerra, Reto no Concreto e Luiz Fernando Carvalho. 

“Eu tenho a minha carreira longa,  mas não nunca fiz nenhum videoclipe. A ideia é que essas gravações tenham uma produção bem cuidada e possam ajudar a alavancar meu trabalho E eu acredito muito nessas músicas e sei que o resultado vai ficar muito bom”, disse. 

Os recursos serão usados para o aluguel dos equipamentos, gravação, edição, transporte, alimentação, locomoção, e promoção do material na internet.

Produzidas de maneira independente pelo filmmaker Juan Roseno que já produziu shows para a banda Tuyo e trabalhou com Ney Matogrosso e para a GloboPlay.

Diego explica que a necessidade de produzir um registro “bem caprichado” em linguagem audiovisual do material que já testou na rua faz parte de um sonho de ampliar o alcance de seu trabalho. 

Mas, quanto vale um sonho?  

Esta é a pergunta que o cantor e compositor Diego Raymundo se faz e responde: 

“Um sonho é algo em que não se pode botar preço. O valor é todo o trabalho e toda a força que se faz para conseguir alcançá-lo. E eu quero conquistar o meu”, disse. 

Para isso, ele conta com a pequena ajuda dos amigos e fãs. O sonho de um artista popular está à nossa mão. 

Além do site da vaquinha (acima) também é possível colaborar pelo PIX: PIX 48991245501 (telefone).