O estudante de jornalismo Saulo Schmaedecke esteve no Paraná Bussiness Colection e nos enviou seus registros sobre a segunda noite do evento.
O inverno 2011 da All Purpose
Em sua quarta participação no Paraná Business Collection a All Purpose reproduziu o clima dos pubs ingleses e ao som da banda Radiophonics iniciou o desfile com Helter Skelter dos Beatles. A estamparia de Leandro Baú aliada ao design de Scharlles Ghizoni mostra comprometimento ao clima frio que faz no sul. São mais de 400 pontos de venda por todo o Brasil e para aquecer direitinho os compradores presentes no evento, a All Purpose trabalhou os recortes da alfaiataria na malha, além de cada peça estar acompanhada de uma tag com a tradução da estampa.
O homem da All Purpose deve vestir diferentes lavagens de jeans e blazers que acompanham as noitadas em bares. Segundo Edson Luiz Campagnolo, vice-presidente da FIEP e sócio da grife, a intenção do PBC é concentrar um movimento da cara da moda paranaense e que o volume de vendas do evento deve superar em 40% os R$ 10,5 milhões gerados na edição de 2010.
Lady Louca e Lord Louco
A Lady Louca estreou as criações das estilistas Michelle Candido e Yoko Hirano, sócias da marca que tem um ano e meio de estrada e costuras. Nesta edição foi apresentado o Lord Louco com cinco looks de uma experimentação que deu certo na cartela de cores sóbria (preto, branco, azul e cinza) e no caimento de um homem adequado ao seu tempo, que veste galochas e calça saruel. A coleção feminina leva cetim, sarja, couro ecológico e recortes a laser em diversos detalhes e até em decotes. Juliana Hess assina o design dos calçados feitos em moletom, e a estampa corrida é recortada a laser para dar o efeito das flores atrás dos sapatos.
Joyful - “There is no Planet B”
A estampa da T-shirt usada pela estilista da Joyful, Taisa Ruiz Paloma, alerta a consciência dos consumidores de moda para a transformação necessária do pensamento contemporâneo sobre a indústria da moda. O design da marca ecochic estimula a inteligência de uma mulher que prefere um guarda roupa atemporal a volatilidade do fast fashion. O tema “Alma de Borboleta” propõe a mudança no comportamento que preza o conforto e novos de hábitos de consumo.
A cartela de cores é dividida em duas linhas de tingimento, sendo as cores mais claras a base de pigmentos naturais como pau-brasil, açafrão, casca de nogueira e da acácia resultando em cinzas e beges. E os tons mais profundos como os azuis, verdes e vinhos (inéditos na marca) são alcançados com corantes de baixo impacto ambiental. A peça que abre o desfile foi feita manualmente e contou com mais de 100 tiras trançadas de algodão orgânico. As modelos desfilaram entre casulos luminosos espalhados pela passarela.
Lady Louca e Lord Louco
A Lady Louca estreou as criações das estilistas Michelle Candido e Yoko Hirano, sócias da marca que tem um ano e meio de estrada e costuras. Nesta edição foi apresentado o Lord Louco com cinco looks de uma experimentação que deu certo na cartela de cores sóbria (preto, branco, azul e cinza) e no caimento de um homem adequado ao seu tempo, que veste galochas e calça saruel. A coleção feminina leva cetim, sarja, couro ecológico e recortes a laser em diversos detalhes e até em decotes. Juliana Hess assina o design dos calçados feitos em moletom, e a estampa corrida é recortada a laser para dar o efeito das flores atrás dos sapatos.
Joyful - “There is no Planet B”
A estampa da T-shirt usada pela estilista da Joyful, Taisa Ruiz Paloma, alerta a consciência dos consumidores de moda para a transformação necessária do pensamento contemporâneo sobre a indústria da moda. O design da marca ecochic estimula a inteligência de uma mulher que prefere um guarda roupa atemporal a volatilidade do fast fashion. O tema “Alma de Borboleta” propõe a mudança no comportamento que preza o conforto e novos de hábitos de consumo.
A cartela de cores é dividida em duas linhas de tingimento, sendo as cores mais claras a base de pigmentos naturais como pau-brasil, açafrão, casca de nogueira e da acácia resultando em cinzas e beges. E os tons mais profundos como os azuis, verdes e vinhos (inéditos na marca) são alcançados com corantes de baixo impacto ambiental. A peça que abre o desfile foi feita manualmente e contou com mais de 100 tiras trançadas de algodão orgânico. As modelos desfilaram entre casulos luminosos espalhados pela passarela.
O ciclo de vida da borboleta ficou explícito na sequência de looks que começaram herméticos em leggings nervuradas, conduzindo para modelos confortáveis e invernais remetendo a casulos, terminando com silhuetas etéreas simbolizando a “sustentável” leveza das borboletas. Os fios de algodão orgânico e de tencel na malharia retilínea contam com beneficiamento “no peeling”, que impede a formação das famosas “bolinhas”, fibra de tecnologia inteligente que garante a durabilidade da peça.
Upcycling
A lona utilizada em banners publicitários é reciclada pelo upcycling, maneira reduzir o consumo de energia no processo de transformação da matéria prima. O resultado são acessórios leves recortados a laser inspirados nas veias das asas das borboletas. São novos caminhos vistos pelo viés da sustentabilidade e a Joyful representa bem o Paraná na era da moda com responsabilidade ambiental desfilando uma coleção que alia conceito e design.
Nenhum comentário:
Postar um comentário