segunda-feira, 31 de maio de 2010

Uma tarde com Constanza


Manoela Ebert especial para Deluxe

Quando eu recebi o convite para ir num bate-papo com a Costanza Pascolato na H.Sterm a primeira coisa que eu pensei foi “Mas eu não entendo nada sobre jóias!”. E lá fui eu, com meu conhecimento raso sobre jóias que adquiri somente lendo despretensiosamente algumas Vogue Jóias.

O bate-papo com Costanza faz parte de uma série de palestras que acontecem durante o ano nas principais cidades do Brasil. Esse talk-show foi criado a partir de um capítulo do livro Confidencial - Segredos de Moda, Estilo e Bem-viver, no qual Costanza fala sobre como usar jóias com estilo. No evento, que aconteceu no Shopping Crystal, Christian Hallot (o embaixador da joalheria) dividiu a bancada com a papisa da moda, que falou de forma absolutamente informal, sobre a sua parceria com a H.Stern, que já dura quase 20 anos.

Eu não conhecia a Costanza pessoalmente, e achei incrível a maneira como ela leva moda para a vida. Divertida e solta, levou o bate-papo de uma maneira bem interessante. De sapatilhas, leggings e casaco, (tudo preto) e seus inconfundíveis óculos escuros, os acessórios dela eram um par enormes de brincos e um maxi-anel de ouro e pedra. Chiquérrima.

Christian Hallot conduziu Costanza no papo sobre uma das coisas que as mulheres mais desejam: jóias. E falou um pouco sobre o processo de criação e o quão é fundamental a consultoria de Costanza em todo o processo. A informalidade permitiu que Costanza diversas vezes mudasse de assunto, e contasse um pouco das suas viajens e dos bastidores da moda, e dá a dica de que para tudo é importante observar atentamente. Extremamente observadora, volta e meia reparava em algum colar ou brinco de alguém da platéia, mesmo que lá longe, para citar como exemplo.

No fim das contas minha preocupação em não entender de jóias foi em vão. Não tem mistério nenhum. Jóias tem que condizer com a ocasião e especialmente com o estilo da pessoa, são como uma segunda pele. Maxi-brincos ou maxi-anéis, por maiores que sejam, tem que ter conforto, afinal como disse Costanza “de que adianta ter um anel enorme se quando vou cumprimentar alguém posso machuca-la”.

E essa coisa de que muita gente diz que é cafona misturar ouro amarelo com ouro branco é pura bobagem. Vale misturar e criar um visual único, fica super cool. Durante o bate-papo ainda mostrou alguns slides com dicas de como usar jóias em diversar situações, tinha desde o street style até looks de noite. Jóias são democráticas, dá pra usar com uma regatinha branca e jeans ou com aquele haute couture, vale tudo desde que tenha a ver com seu estilo e com a ocasião.

Ainda foi colocado em questão sobre misturar jóias com bijouterias. A mistura vale, mas desde que a bijouteria não esteja ali imitando ou querendo ser uma jóia. Cada um no seu lugar.

Depois do bate-papo todos foram convidados a ir até a loja da H.Stern para um coquetel, e lá pude ver a coleção maravilhosa de Diane von Furstenberg criada em parceria com a joalheria. E no final das contas o bate-papo foi tão “em casa” que as jóias eram apenas coadjuvantes, Costanza era a protagonista.

manoelaebert.blogspot.com
Mais: HYPERLINK " http://www.hstern.com.br "
Foto: divulgação

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