quarta-feira, 15 de abril de 2009

Céu e Inferno - uma nova abordagem geográfica e social

Há algum tempo, durante uma conferência sobre imaginários, o sociólogo chileno Miguel Rojas Mix deixou a seguinte deixa (ou algo como isso): "Eu gosto do clima do Céu... e da companhia do Inferno". Fato é que, com a brincadeira, ele ampliou os limites das esferas extratelúricas. Afinal, se a companhia celestial é um saco, o Céu não é celestial; se a companhia infernal é boa, o Inferno não é infernal. Seriam, Céu e Inferno, nas suas respectivas configurações clássicas, duas opções de Purgatório? Diante dessa possibilidade, chego à conclusão de que infernal, mesmo, seria viver na companhia dos anjos no clima do Inferno. E de que o Céu, de fato e com efeito, não pode prescindir de pés de bode e caudas em forma de seta.

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