"- Meu mundo inteiro cabe dentro das tuas roupas - ela disse.
- Cala a boca – eu respondi. (Os olhos azuis transformaram-se em aquários).
- Todos os meus caminhos dão em ti.
- Cala a boca! (Os aquários transbordaram).
- Não tem coração?
- Troquei por mais um fígado: para te aguentar! (Ela soluçou)
- Você não era assim.
- Verdade. Eu não dava explicações. (Impus silêncio).
Pulou da cama, sumiu na escuridão do corredor, remexeu as gavetas da sala e voltou com as unhas vermelhas cravadas em um 38. Apontou-o para mim.
- Eu te amo.
- Agora você entendeu. (Deixou a cabeça pender para o lado e abaixou o revólver).
- O quê?
- Amor é um blefe, meu bem, que sussurramos ou gritamos conforme o nosso desespero..."
- Cala a boca – eu respondi. (Os olhos azuis transformaram-se em aquários).
- Todos os meus caminhos dão em ti.
- Cala a boca! (Os aquários transbordaram).
- Não tem coração?
- Troquei por mais um fígado: para te aguentar! (Ela soluçou)
- Você não era assim.
- Verdade. Eu não dava explicações. (Impus silêncio).
Pulou da cama, sumiu na escuridão do corredor, remexeu as gavetas da sala e voltou com as unhas vermelhas cravadas em um 38. Apontou-o para mim.
- Eu te amo.
- Agora você entendeu. (Deixou a cabeça pender para o lado e abaixou o revólver).
- O quê?
- Amor é um blefe, meu bem, que sussurramos ou gritamos conforme o nosso desespero..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário