sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Dário de Souza e Gladis do Espirito Santo no BRDE

Dário e Gladis pertencem a gerações diferentes, mas têm em comum o estilo que se aproxima do naïf, do artesanato e da cultura popular. A nostalgia é a matéria prima utilizada por ambos na criação de suas obras. O trabalho de Dário, artista parnanguara, autodidata, é assim interpretado pela crítica Marisa Bértoli. “Os objetos de Dário de Souza são singelos, elaborados sobre madeira de forro paulista, porém imbuídos de uma potência simbólica envolvente. São janelas emolduradas por coroas circulares, cujo azul turquesa lembra o céu de Paranaguá, a memória da infância e da adolescência gravada no coração do artista, a nostalgia que se transforma em arte”. Gladis do Espírito Santo é curitibana, formada pela Faculdade de Artes do Paraná e professora de Artes Visuais em escolas da prefeitura. Ao utilizar a tinta acrílica e colagem sobre tela nos seus quadros, batizados de “Lares Queridos”, a artista imprime suas lembranças afetivas da infância. As casas das avós, o mobiliário, o jardim , os quadros na parede e até a tartaruga que lhe foi passada por herança formam um caleidoscópio transportado artisticamente para a sua obra. "As pessoas se emocionam muito quando conhecem o meu trabalho", comenta a artista. "Quem não guarda na memória as casas das avós, as fotos na parede, as poltronas macias e a cozinha de onde saíam os quitutes mais saborosos"?

Serviço:
Exposição de Dário de Souza e Gladis do Espírito Santo
De 8 de a 26 de fevereiro, de 2ª a 6ª-feira das 12h30 às 18h30.
Onde: Espaço Cultural BRDE/ Palacete dos leões - Av. João Gualberto, 530/570 - Tel.3219-8134.

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