segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Uma visita tardia ao Melo

Representantes da Fundação Cultural de Curitiba estiveram, no final da semana que passou, em visita à nova banca do Melo - a velha foi literalmente "despejada" da Galeria Júlio Moreira depois de trinta anos promovendo a ocupação responsável e a cultura em uma das áreas mais degradadas da cidade. Disseram que haviam cometido um erro, que desconheciam os fatos da mudança e que o novo projeto contemplaria, sim, um retorno da banca "em grande estilo". Reconheceram, enfim, a gigantesca besteira que haviam feito. O nobre Melo, que entrou na justiça requerendo seus direitos, escutou tudo com atenção e informou que, agora, as coisas estão com o advogado. Se ele vai retornar ou não, é difícil afirmar agora. Dessa embrulhada toda, porém, restam algumas questões e considerações momentosas e um tanto óbvias (perdoem o "pensar alto"): a) - como os "tecno-burocratas" da FCC podiam desconhecer a existência, a importância e o despejo puro e brutal da banca do Melo? b) - será que, sem a mobilização irritada dos freqüentadores da banca, haveria algum tipo de resposta ou alguma "visita diplomática" ao venerável sergipano? c) - quantas outras ações do gênero estão em andamento neste momento em Curitiba? Em tempo: a nova banca do Melo funciona na Rua Saldanha Marinho, 63, na quadra entre a Rua do Rosário e a Catedral.

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